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    Entrevistas

    DEMARISSE MACHADO GOLDMAN

    Por João Nassif9 de setembro de 2018Nenhum comentário10 Min de Leitura
    Radio studio recording composition with characters of guest and talk show host talking in one microphone vector illustration
    PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
    JOÃO UMBERTO NASSIF
    Jornalista e Radialista
    joaonassif@gmail.com
    Sábado 16 de maio de 2018
    Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
    As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
    http://blognassif.blogspot.com/
    http://www.tribunatp.com.br/
    http://www.teleresponde.com.br/

    ENTREVISTADA: DEMARISSE MACHADO GOLDMAN

     

    Demarisse Machado Goldman e Frank Perry Goldman se conheceram, casaram, são dois cientistas sendo que ele trouxe para o Brasil a cultura da pesquisa científica social, dedicou sua vida à pesquisa. Ela ainda na ativa, ela faz o que está ao seu alcance. Como todos os pioneiros, despertam os mais diversos sentimentos, reservados, avessos a publicidade,  contribuíram e contribuem muito com suas obras para o desenvolvimento sócio-cultural deste continente chamado Brasil. Com inúmeras obras publicadas, disseminaram idéias e conceitos inovadores.
    A Congregação das Irmãs de São José surgiu na França, no século XVII, na cidade de Le Puy , com as seis primeiras Irmãs: Francisca Eyraud, Claudia Chatel, Margarida Burdier, Ana Chalayer, Ana Vey e Ana  Brun sob a orientação do Pe. João Pedro Médaille e do Bispo Dom Henrique de Maupas. Foi fundada no dia 15 de outubro de 1.650,e espalhou-se pelo mundo com a missão do “exercício da obras de salvação  e perfeição da misericórdia espiritual e corporal” por intermédio dos trabalhos em hospitais, direção da casa de órfãs, visita aos pobres e aos doentes e mesmo na instrução de moças, em plena Revolução Francesa. Um pequeno grupo da Congregação de São José de Lyon foi enviado em missão à cidade de Chambéry. Tempos depois cresceu, e tornou-se independente, dando início à Congregação Internacional das Irmãs de São José de Chambéry. Dessa cidade, outro grupo foi enviado ao Brasil, em 1858, para a cidade de Itu (SP), com a finalidade de promover a educação feminina. Posteriormente expandiu suas ações em outras cidades do estado de São Paulo, nas áreas social, da saúde e da educação. Eram 7 Irmãs, mas uma veio a falecer sendo sepultada no mar. Na segunda viagem, em 1859, chega Irmã Madre Maria Teodora Voiron, que com apenas 24 anos de idade fica responsável pela missão das Irmãs no Brasil, exercendo seu cargo por 60 anos. Muito humana, Madre Maria Teodora enfrentou barreiras e preconceitos da sociedade, numa época em que reinava a escravidão negra no Brasil. Junto ao Colégio Nossa Senhora do Patrocínio, ela ousou abrir a primeira escola para meninas negras, filhas de escravas. O Colégio Santana teve seu início em 18/12/1892, na Av. Angélica, com cinqüenta pensionistas e nove órfãs. Sua diretora era a Irmã Maria Virgínia Faraldi, da Congregação das Irmãs de São José de Chambéry. Em 2009 foi comemorado o sesquicentenário da chegada de Madre Maria Teodora Voiron no Brasil, a 1ª Provincial das Irmãs de São José de Chambéry. Em 1894, o Colégio, cujo nome era Sagrado Coração de Maria, foi transferido para o bairro de Santana, no alto da colina, passando a chamar-se “COLÉGIO SANTANA” para se diferenciar da Congregação Sagrado Coração de Maria, que abrira um colégio com este nome na cidade de São Paulo. Por muito tempo, a Capela Santa Cruz e o Colégio Santana foram pontos de referência em documentos oficiais da cidade. Este Colégio, junto com o Observatório Astronômico de Santana, são considerados marcos culturais do bairro. A partir de 1893, o Padre Roberto Landell de Moura fazia várias experiências, testando seu aparelho que denominou Telefone Sem Fio (pois já existia o telefone com fio). Nesta época contava com a colaboração de uma Irmã da Congregação de São José de Chambéry, que havia chegado da França e tinha conhecimentos das pesquisas relacionadas. Assim o Colégio Santana entra para a história das telecomunicações do Brasil e do mundo, pois no solo desta escola foram feitas as “primeiras experiências de transmissão de voz humana, sem auxílio de fios, que se tem notícia na história mundial das telecomunicações.”(Em Piracicaba há uma herma com um busto do Padre Landell de Moura, na rotatória da Avenida Independência com a Avenida 31 de Março. (Segundo historiadores, Landell de Moura é o inventor do rádio, sendo que o italiano Marconi recebeu o mérito). As Irmãs do Colégio Santana mobilizaram-se para a instalação da 1ª linha telefônica no bairro, conseguindo que, em 16/03/1912, que a Companhia Telefônica instalasse o 1º aparelho da região, com ligação direta para a cidade em seu prédio.  Demarisse Machado Goldman nasceu a primeiro de outubro, na cidade de Santa Cruz das Palmeiras, filha de João Aranha Machado e Ana Eufrosina Aranha Machado, tiveram quatro filhos: Luis, Laura, José e Demarisse. Seu pai era proprietário de fazenda, falecendo quando Demarisse ainda era criança. Sua mãe casou-se em segundas núpcias com José Marolo.
    De Santa Cruz das Palmeiras a família mudou-se para que cidade?
     Moramos por algum tempo em Duartina, depois mudamos para São Paulo. Eu passei um tempo residindo com meus tios Graciliano Leme e Laura Leme.
    Em qual escola a senhora fez os seus estudos?  
    Fiz os meus estudos no Colégio Santana, na Rua Voluntários da Pátria, em São Paulo. Cheguei lá pela primeira vez em um domingo, subi as escadarias de mármore branquinho. Quando entrava em férias viajava pela Estrada de Ferro Companhia Paulista e pela Estrada de Ferro Sorocabana também. Eu não viajava muito, estava quase sempre interna. O uniforme era composto por sai azul marinho, pregueada, blusa branca todos os dias, havia a blusa para dia festivo, ou de saída. Era um uniforme todo bordado, muito bonito. Usavam-se meias brancas, com sapatos pretos. Por muito tempo estudei e toquei piano.
    A que horas da manhã levantavam?
    Assistia a missa todos os dias, as 5:45. Tomava café, as 10:00 horas saia para o pátio interno para dar uma voltinha e já voltava para estudar. Naquela época a região era formada por chácaras. Estudei todo o período escolar no Colégio Santana, depois fiz a Escola Normal na atual Escola Estadual “Padre Anchieta”, antiga Escola Normal “Padre Anchieta”, localizada na capital paulista, no bairro do Brás. Ia para a escola de bonde.
    Era um colégio comandado por freiras?
    A convite do governo brasileiro, com o apoio dos grandes proprietários de terras, as Irmãs de São José para estabelecerem-se no Brasil.
    A senhora chegou a tomar chá no Salão de Chá do Mappin Stores da Praça Ramos?
    Quando estudante no Colégio Santana, cantei no Teatro Municipal de São Paulo. Comecei a namorar o meu marido Frank Perry Goldman no Mappin! Meu marido deu a vida dele pelo Brasil! Ele queria conhecer o Brasil, começou a estudar na Universidade da Virginia (EUA), o diretor dele na universidade não queria que ele saísse de lá, ele começou a escrever para o Brasil, em português, enfim, ele veio para o Brasil, a principio para São Paulo. Veio para a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Ele já veio falando português, a primeira vez conversamos no Mappin Stores, ele tinha chegado ao Brasil fazia pouco tempo, perguntei-lhe: E já fala português?” Ele respondeu-me: “Eu me defendo!” Achei interessante. Casamos a 8 de dezembro de 1954. Em 1945 não existia a USP, não existia nada disso. Ele queria trabalhar com esse pessoal, principalmente ensinar pesquisa. A pesquisa desde aquele tempo era com Perry Goldman. Não existiu uma pessoa que dedicou tanto a vida à pesquisa. É um fato reconhecido em muitas localidades onde esteve presente. O livro “Big Metrópole, América Do Sul” é um estudo de uma metrópole que consta entre as maiores da América do Sul. O processo de desenvolvimento rápido da urbanização, industrialização e comunicação moderna originou o estudo feito por Frank Perry Goldman sobre a cidade de São Paulo. Dr. Frank Perry Goldman utilizou em sua tese de doutorado “A imigração norte-americana para o Brasil após a Guerra Civil” defendida em 12/05/1961teve como orientador Sérgio Buarque de Holanda. Anualmente é realizado o Ciclo de Palestras de Gerontologia “Professor Dr. Frank Perry Goldman”, na Unesp em Rio Claro.
    A senhora lecionou no Colégio Santana?
    Ainda muito jovem fui convidada pelas irmãs para lecionar lá. Muitos anos depois, representei o Brasil na Assembléia Mundial do Envelhecimento, Frank representou a Europa nesse evento, em 1982.
    A senhora mudou-se de São Paulo para o interior?
    Sempre morei um pouco em São Paulo e um pouco no interior.
    Em que ano a  senhora aposentou-se?
    Tenho a impressão de que não me aposentei até agora! Continuo trabalhando! Gosto de escrever, de participar. Não gosto de publicar.
    Quantos livros a senhora já escreveu?
    Não sei quantos, nunca parei de escrever, tenho um bom número deles. (Nesse momento vejo um dos seus últimos lançamentos, com capa de muito bom gosto cujo nome é: “Um tributo à amizade”, bilíngüe (português/inglês). Para minha surpresa, sobre a mesa o famoso livro de Frank Perry Goldman “BIG METRÓPOLE, América do Sul”, também com uma capa de excelente expressão). 
    A senhora tem fluência em português e inglês?
    Tenho! Lecionei inglês. Fiz pedagogia aqui em Piracicaba, na ESALQ. Ia fazer o mestrado, cheguei a fazer oito matérias, só que nessa época meu marido adoeceu, nós sempre escrevemos juntos. Gosto de lecionar, na UNESP mesmo vamos fazer o lançamento de um livro, gosto muito de ler em inglês.
    A senhora dirigia veículos?
    Dirigia, meu marido tinha o carro dele e o meu primeiro carro foi um Fusca , ano 1960, azul. Tenho carteira de motorista americana também. Morei dois anos em Santa Bárbara, Califórnia.
    Como foi a sua vida nos Estados Unidos?
    Maravilhosa! Escrevi um livro sobre a minha sogra. Ela e o marido tiveram uma participação ativa durante a Segunda Guerra Mundial. Tive a oportunidade de estudar em Miami, Califórnia. Nos Estados Unidos tive uma vida tranqüila, dirigia carro normalmente. Nem eu nem o meu marido temos dupla cidadania. A UNESCO convidou-nos para ir até a França.
    Qual é a diferença que a senhora sente dos dias atuais e do passado?
    Eu aceito o que me é oferecido. Assim como enfrentei a Assembléia Mundial do Envelhecimento posso participar de qualquer lugar. Visitei o Papa, visitei o Oriente, visitei onde pude.
    Como a senhora vê o futuro do Brasil?
    Acho que o Brasil está um pouco confuso. A Itália decide e sabe o que quer. Os Estados Unidos decide e sabe o que quer. E nós?
    Falta educação?
    Também falta emprego. As Universidades do interior é que estão segurando a situação.
    Qual é a mensagem que a senhora dá aos jovens?
    Acho que eles devem obter as melhores informações, sem informação, sem sabedoria ninguém faz nada. Só fica copiando tudo.
    A senhora assiste televisão?
    Assisto, mas prefiro ler, na televisão temos muitos extremos, alguns difíceis de aceitar.
    A seu ver, há a necessidade do povo brasileiro refletir mais sobre si mesmo?
    As pessoas com quem tenho contato estão estudando, procuram melhorar, achei que a UNESP de Rio Claro, por influência do meu marido é muito importante. Frank foi muito bem, principalmente porque ele começou a lecionar pesquisa. Aqui o que precisava, segundo ele, é pesquisa. E foi isso que foi feito.
    Com a espiritualidade e experiência de vida, além do grande conhecimento científico, a senhora chegou a conclusão sobre a nossa existência?
    Isso não é muito fácil de responder! Podemos ver  que nós todos temos a mesma base, e dessa base podemos melhorar ou piorar. Do começo ao fim. Gosto de sentir o que vem de bom de dentro de outras pessoas.

     
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