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    Entrevistas

    ANSELMO PEREIRA RODRIGUEZ

    Por João Nassif15 de maio de 2015Nenhum comentário13 Min de Leitura
    Radio studio recording composition with characters of guest and talk show host talking in one microphone vector illustration
    PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS 

    JOÃO UMBERTO NASSIF 

    Jornalista e Radialista 

    joaonassif@gmail.com 

    Sábado 9 de maio de 2015

    Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana 

    As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:

    http://blognassif.blogspot.com/
    http://www.tribunatp.com.br/
    http://www.teleresponde.com.br/



    ENTREVISTADO: ANSELMO PEREIRA RODRIGUEZ

    Anselmo Pereira Rodriguez nasceu a 16 de março de 1937, em Ponte Vedra, Provincia de Galícia, Espanha.Filho de Domingos Pereira Presa e Pilar Rodriguez Esteves. Casado com Neyde Marly Barnez Rodriguez, nascida em São Paulo, nascida a 23 de junho de 1937, filha de imigrantes espanhóis. Anselmo é o filho mais novo de seis irmãos: Maria, Manoel, José, Domingos, Antonio e Anselmo. Atualmente Anselmo e Neyde residem em Piracicaba.
    Os pais do senhor exerciam qual atividade na Espanha?
    Eram agricultores, um agricultor espanhol geralmente plantava de tudo: milho, centeio, trigo, muita uva. Meu pai tinha uma serraria. Naquela época para curtir couro usava-se casca de carvalho. Ela era retirada, deixava secar e depois se mandava para as indústrias.
    Nessa época a energia era fornecida através de usinas ou era energia gerada por moinho com roda água?
    Já existia a energia elétrica e também se usava a energia gerada em moinhos movidos a roda de água. A energia elétrica era utilizada na serraria que trabalhava com carvalho, pinho de riga e a energia do moinho de água era mais para moer grãos: trigo, milho. Como na época havia muito pouco trigo fazia-se muito pão de milho, assado no forno a lenha. Era um pão forte, fazia-se o que era chamado de “miga”, um pão amassado composto por uva e alho. O pão era amassado primeiro com o alho, eram cozidos, formava-se uma pasta, tinha-se uva a vontade ao lado e se comia. Era um prato forte, essa é uma característica que tínhamos na Espanha, todos os alimentos eram muito fortes. Meu pai fazia vinho, tínhamos o tinto e branco. Fazíamos o vinho xerez , em castelhano, jerez, um tipo de vinho fortificado, licoroso o vinho alvarinho. Estávamos muito próximos da fronteira, da minha casa até Portugal levava uns quarenta minutos. Tínhamos dois pontos para atravessar a fronteira: Salvaterra de Miño e por Tui, onde havia a ponte internacional, muito vigiada no tempo de Francisco Paulino Hermenegildo Teódulo Franco y Barramonde, ou simplesmente Francisco Franco, general e chefe de estado espanhol. Franco liderou um governo de orientação fascista na Espanha de 1936 até sua morte, em 1975. Essa ponte tem uma curiosidade, só passava trem da Espanha para Portugal, há uma história que se conta, de que quando foi inaugurada, era uma ponte muito alta, Portugal e Espanha fizeram um tratado, o trem que conseguisse passar primeiro tinha o direito de vir para a cidade, dizem que os portugueses foram até a metade da ponte, parece que voltaram. Já o maquinista espanhol pôs toda a velocidade na maquina dizendo: “-Se cair, que caia!” e passou! E assim ficou, a Espanha tinha o direito de ir à Portugal, mas Portugal não tinha o direito de atravessar a ponte para vir a Espanha.


    Havia escola nas proximidades?
    Tinha, não podíamos faltar. Trabalhávamos no campo ajudava. Na época da colheita o dia clareia cedo, íamos para o campo com os pais.
    Com que idade o senhor começou a trabalhar?
    Acho que comecei a trabalhar com a idade que comecei a comer. Andava na frente do boi, naquela época não tinha trator. A terra era arada por quatro bois. Os bois recebiam o nome de Malhado, Pintado, Galhado. Como o tempo esquentava muito tínhamos que estar de madrugada no campo, depois esquentava muito e os bois se cansavam. Saíamos cedinho, nem tinha clareado e já estávamos no campo. Tinha que levar o adubo, colocar o adubo todo no campo. Depois vinha o arado. Alguns iam ajudando com as enxadas, nos cantos, onde não entrava o arado direito, meus irmãos e minha mãe iam fazendo esse trabalho. Umas nove, nove pouco, a minha mãe vinha em casa, pegava o almoço e levava para o campo. Era uma vida muito difícil, embora sempre estivéssemos sempre alegres e muito contentes. Era tuda na tração animal e pessoal, não havia maquina nenhuma.


    O senhor tinha noção do tamanho da propriedade?
    Nós tínhamos muitas propriedades, não muito grandes, mas eram propriedades muito boas. Nós íamos para o campo, em torno das oito horas da manhã, minha mãe nos arrumava direitinho e íamos para a escola, a pé. Fazíamos uma corrida com a piçarra debaixo do braço.
    O que era piçarra?
    Não havia caderno. Era uma pequena lousa de piçarra, com madeira em torno dela e um piçarrim para escrever nela. Era uma lousa (de piçarra) e uma espécie de giz (piçarrim).
    E para apagar o que tinha escrito como se fazia?
    Apagava-se com a mão ou com um paninho.
    O senhor lembra-se do nome de alguma professora?
    Lembro-me do nome de um professor, Dom Antonio, naquela época não estudavam meninos e meninas na mesma classe. Havia classe de homens de um lado e classe de mulheres do outro lado. Tive outro professor por dois anos, José Açores, que por sinal depois ele veio para o Brasil. (José Ozores ou José Açores é o famoso Pepe Gordo que foi procurador do Pelé). Ele tinha muita amizade com o meu pai, vinha tomar chocolate quente em casa, com meu pai. Aprendi muita coisa com ele, se não aprendesse apanhava! Professor naquela época usava palmatória, dava sopapo. Depois fui estudar com Dom Francisco, sacerdote da nossa aldeia. Ele disse ao meu pai: “- Domingos! Você poderia colocar este seu filho para estudar no seminário. Aí eu já não ia mais para o campo. Ia de manhã para a escola, voltava, almoçava e ia estudar com o sacerdote.
    Qual era o padroeiro?
    O santo padroeiro da nossa cidade era São Pelágio (ou Paio), natural da Galícia. Após a preparação, entrei para o Seminário Diocesano de Tui. Era encostado com o Rio Minho, de Portugal. Lá permaneci por dois anos como seminarista interno.


    A vida como seminarista interno era rigorosa?
    Era muito rigorosa. Pior do que se estivesse no exército. A comida era horrível, os padres muito rigorosos. Tinha sempre um cheiro forte de lentilha. Se aparecesse uma lacraia na alface, tirava-se aquele pedaço e comia o resto. Ou comia aquilo ou não comia nada, não havia outra coisa para comer. Naquela época existiam poucos seminários na Espanha, portanto estavam todos muito cheios. Havia poucos padres, nós chamamos os padres de curas, os padres das cidades incentivam os pais para mandarem os filhos para o seminário.
    Como funcionava, havia um dormitório amplo?
    Era um salão muito grande, as caminhas uma ao lado da outra, isso logo que o seminarista ingressava ao seminário, os alunos do terceiro ano ficavam em um salão, os do quarto ano em outro salão, eram todos separados por ano que estudavam. E sempre passavam os chamados reitores de disciplina, andavam de um lado para outro, para ver se estávamos dormindo, conversando com um amigo. Por volta das oito horas da noite batiam o sino todos tinham que ir dormir. As seis horas da manhã tocava o sino, lavávamos rapidinho. Naquele frio tinha que tomar banho frio e andar sempre limpinhos. As vezes usávamos a alça-coelho, era colocado no pescoço, branquinho, algumas vezes jogávamos futebol, toda semana ou de quinze em quinze dias, a minha mãe, meu pai ou minha irmã, iam me levar um pouco de comida e roupas limpas.  Nos seminaristas, às vezes lavávamos alguma peça de roupa, púnhamos embaixo do colchão, de manhã estava sequinha! De manhã levantávamos íamos à capela, fazíamos a oração, tudo em latim, depois íamos tomar café, em seguida íamos para a aula, tínhamos aulas o tempo todo, até o a hora do almoço, em seguida tinha o recreio, voltávamos, descansávamos uns quinze ou vinte minutos, íamos fazer a oração da tarde, essa era a nossa rotina de segunda a segunda, aos domingos era bom porque tínhamos as visitas. Só íamos de férias para casa no Natal. Aí passávamos um mês e pouco em casa.
    Quanto tempo de estudo o senhor tinha para tornar-se padre?
    Eram doze anos de estudos, eu estudei dois. Eram dois anos de latim, cinco de filosofia e cinco anos de teologia. Eu entrei para o seminário com doze anos. Durante as nossas férias havia muitas festas religiosas, em louvor ao nosso padroeiro. Eu acabava voltando para o seminário porque tinha medo em dizer ao meu pai que não queria ir mais.
    Até que o senhor decidiu não continuar no seminário?
    Eu cheguei junto ao padre orientador espiritual e disse-lhe que não suportava mais aquela vida. Ele escreveu uma cartinha muito bonita para o meu pai, Disse-me: “-Já que você não tem vocação, leva esta carta e entrega ao seu pai!”. Entreguei. Meu pai não gostou muito. Voltei a trabalhar na lavoura, onde permaneci até os 18 anos. Nesse meio tempo meu pai faleceu, quando ele era vivo ninguém saia de perto dele. Apareceram uns parentes da minha mãe que estavam aqui no Brasil, foram visitar a minha mãe. Conversei, perguntei se não poderia vir ao Brasil com eles. Tinha que ter uma carta convite emitida no Brasil, com o trabalho garantido aqui. Havia uma lei que determinava que em cada dez funcionários sete devesse ser brasileiros e três poderiam ser estrangeiros. Acabei embarcando no navio

    Santa Maria, vapor português, no Porto de Vigo 16 de abril de 1955.

    A viagem demorou quantos dias?
    Foram treze dias de viagem, aportei em Salvador, Bahia. Meu primo já estava me esperando, fiquei morando com eles na Cidade Alta, na Avenida Sete de Setembro. Eles tinham um estabelecimento comercial, a Sequeiros & Rodriguez Cia. Ltda., fui trabalhar com eles na Cidade Baixa, na Rua Campos Salles,63. Fiquei lá quatro anos.
    O senhor sentiu-se mais livre no Brasil?
    Aqui eu tinha muito mais liberdade, na Espanha as regras eram rígidas. Tinha muitos espanhóis, nos reuníamos para ir à praia aos domingos. Com a língua logo me adaptei.
    Sai dessa empresa e fui de ônibus para o Rio de Janeiro, tentar a sorte lá. Não consegui nada, fui então para Belo Horizonte. Também não arrumei nada lá, vim para São Paulo. Em São Paulo fiquei no Bairro Santa Cecília. Fiquei muito impressionado com aquelas avenidas enorme. Fui até a Praça da Republica, tinha um primo que trabalhava lá no escritório da Swift, onde era promotor. Ele era muito conhecido dos supermercados Peg-Pag. O primeiro supermercado do Brasil foi o Sirva-se, aberto em 1953 em São Paulo. Em 1957 São Paulo ainda vivia com seu comércio de armazém e vendas, mercearias e quitandas; foi aí que inauguraram o primeiro supermercado na Rua das Palmeiras: o Peg Pag.Fui trabalhar como repositor.Em pouco tempo passei a ser chefe do depósito. Permaneci lá por uns dois anos. Tinha que digitar o valor e a seção a qual pertencia o produto. Aos sábados eu trabalhava nos caixas também. Naquela época caixa trabalhava com gravata. Para entrar no cinema tinha que ir de gravata. Isso foi por volta de 1959. O centro de São Paulo era muito bonito, você podia andar tranqüilo. Conheci a minha esposa em uma festa de família, nos casamos na Igraja Santa Margarida Maria, no bairro Aclimação, fomos morar ali perto em um apartamento na Aclimação mesmo.



    (No Brasil o primeiro supermercado da cidade, e do Brasil, foi inaugurado em agosto de 1953, com o nome ‘Sirva-se’. Ficava na esquina da rua da Consolação com a alameda Santos. Os proprietários tentavam pela primeira vez implantar aqui o sistema norte-americano de vendas no varejo, o auto-serviço, como era chamado, que possibilitava uma escolha mais livre dos produtos por parte do consumidor, dispensando a presença do vendedor.
    O Estado de S. Paulo – 4/9/1953)
    No Brasil. O primeiro supermercado da cidade, e do Brasil, foi inaugurado em agosto de 1953, co


    Como o senhor fazia  para ir trabalhar na Rua das Palmeiras morando na Rua Lins de Vasconcellos na Aclimação?
    Ia de ônibus, bonde. Havia muitos restaurantes espanhóis no Brás, o La Coruña já existia. No Largo da Concórdia tinha dois ou três restaurantes espanhóis. Íamos comer o cozido, o puchero, polvo. Os espanhóis todos tinham uma bota de vinho.
    O senhor continuou no Peg Pag?
    Não, eu saí para montar um barzinho na Rua Japurá, na Bela Vista. É uma região onde moravam muitos italianos e espanhóis. Ali tive a honra de conhecer Agostinho dos Santos

                                                          AGOSTINHO DOS SANTOS

     e José de Vasconcellos,


                                                             JOSE DE VASCOLNCELLOS

    foram tomar café ali em uma madrugada. Após uns oito meses vendemos e fomos para a Pompéia. Compramos um restaurante, trabalhávamos em baixo e morávamos em cima. Era na Avenida Pompéia próximo ao campo do Palmeiras. Ali os jogadores do Palmeiras vinha comer bife na chapa com cerveja. Conheci vários jogadores do Palmeiras: Gilmar, Ademir da Guia. Estávamos começando a ter um progresso maior, quando deu uma enchente muito forte. Perdemos tudo. Fomos para a casa da minha cunhada. Arrumamos um apartamento na Rua Vergueiro e mudamos para lá. Eu arrumei um serviço na Rua Pinheiros. Voltei a trabalhar como empregado de uns franceses que tinham comprado As “Lojas Três Leões” uma loja de departamentos. Eles transformaram nos “Supermercados Sugar”. Ficava próximo ao Largo da Batata. Ali permaneci cerca de um ano. Fui trabalhar com um primo meu que tinha um hotel no Brás. Trabalhei um bom tempo lá.

    Associei-me a um espanhol, adquirimos um bar na Rua Augusta, dois quarteirões abaixo da Avenida Paulista, no sentido centro. Era um desfile de uma multidão aos finais de semana. Ali foi bar, lanchonete. Ficamos ali um bocado de tempo.
    É um ponto excelente?
    Muito bom. Coloquei certas restrições, pela manhã não vendia bebida alcoólica. Tinha muitas boates na redondeza, o pessoal saia das boates e queriam continuar a beber. Atrapalhava os clientes que queriam tomar o café da manhã. 

                                                ROBERTA CLOSE  A Roberta Close tomou muito café ali. Era uma menina perfeita, muito bonita. Muito educada. Ela sempre vinha com as amigas tomava café. Eu abria o estabelecimento as seis horas da manhã, meu sócio fechava em torno da meia noite. Ali passavam muitos artistas para tomar café. Tínhamos seis funcionários.

    O senhor era querido ali naquela região?
    Era respeitado.
    O ultimo emprego do senhor foi onde?
    Foi em um hotel de propriedade de dois primos na Rua General Olimpio da Silveira.
    O senhor voltou à Espanha?
    Estive diversas vezes, a passeio, ficava hospedado na casa paterna.  A Espanha evoluiu muito, os campos hoje são todos trabalhados com máquinas, cada um com seu celular. 


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