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    Entrevistas

    Doutor Emerson Marinaldo Gardenal

    Por João Nassif3 de outubro de 2008Nenhum comentário11 Min de Leitura
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    O Professor Doutor Emerson Marinaldo Gardenal é Delegado de Polícia, Titular do 6º Distrito Policial de Piracicaba e professor universitário das matérias: Direito Penal Processo Penal e Legislação Extra-Vagante (Leis que não estão dentro do Código Penal).
    O senhor recebeu o título de cidadão piracicabano, mas é natural de qual cidade?
    Nasci e fui registrado em Jaú, em 18 de janeiro de 1972, isso porque na cidade onde morava, Barra Bonita não havia hospital. Permaneci até os 6 anos de idade em Barra Bonita onde iniciei o pré-primário. Logo depois mudamos para Piracicaba, cidade de origem da minha mãe Maria Odila Razera Gerage Gardenal. Meu pai, João Mathias Gardenal é natural de Laranjal Paulista.
    O senhor começou a trabalhar com quantos anos de idade?
    Iniciei a trajetória desde cedo. Com 14 anos, trabalhava como funcionário de uma Associação, na Delegacia de Trânsito de Piracicaba. Havia a necessidade de uma pessoa que escriturasse livros Permaneci até os dezessete anos de idade na Ciretran. Foi importante esse trabalho, ali que eu descobri minha vocação pela carreira policial.
    Em Piracicaba o senhor passou a estudar onde?
    Na Escola Estadual Monsenhor Jerônimo Gallo onde cursei até a oitava série. Saí, estudei um período no Colégio Piracicabano e depois voltei para o Gallo, onde conclui o terceiro ano colegial. No ano seguinte entrei para a Polícia do Exército. Ao alistar-me para o serviço militar, ao invés de fazer no Tiro de Guerra me inscrevi no Exército. Lá existe um concurso, consegui passar e fui para a Polícia do Exército. Minha intenção era seguir a carreira militar. Tinha plenas condições de permanecer e desenvolver-me como militar, porém não me adaptei. Voltei a trabalhar na Ciretran, passei a fazer cursinho preparatório á noite, para fazer a Faculdade de Direito. Simultaneamente passei no concurso para Escrivão de Polícia. Iniciei a carreira de escrivão fazendo a academia em São Paulo, voltei a Piracicaba, onde em seguida ingressei na Faculdade de Direito. Como escrivão de polícia, trabalhei no quarto distrito policial, fui para a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) onde fiquei escrivão-chefe. De lá fui para o Primeiro Distrito Policial. Em seguida fui trabalhar como escrivão-chefe na cadeia pública. De lá fui trabalhar no quinto distrito, em seguida no quarto distrito, depois para o segundo distrito e voltei para a DIG. Isso tudo foi em um período de 10 a 12 anos. Da DIG passei a exercer a função de delegado. É muito interessante que á medida que eu mais trabalhava, maior era a minha paixão acerca daquilo que eu buscava desde a minha infância, que era o cargo de delegado de polícia.
    Exercendo a função de Delegado de Polícia qual é a satisfação pessoal que o senhor tem?
    Ajudar a sociedade. É a única satisfação que recebemos. Ajudar ao próximo. É uma carreira em que você tem que ter sangue de policial, vontade de ajudar. O único fator que me segura a essa carreira é a possibilidade de fazer o bem á sociedade.
    Uma delegacia de polícia é um depósito de problemas?
    Só problemas! Não existe nada que não seja um problema. Todo mundo que pisa em uma delegacia já traz uma carga negativa de algum fato ocorrido.
    De que forma o senhor trabalha essa situação em relação a sua vida pessoal?
    Eu separo muito bem. Tenho meu paletó, ele é meu escudo imaginário. Toda vez em que ponho o paletó sou delegado. Sem o paletó passo a ter a minha vida particular. Na polícia se enfrenta diariamente problemas muito graves. Depara-se com um determinado fato onde se acredita que não exista outro pior. Na semana seguinte vê-se uma cena pior ainda.
    O senhor ao dormir, tem sonhos relacionados a esses fatos?
    Já passei dessa fase. Os pais criam seus filhos com muita proteção, procurando sempre proporcionar o melhor possível á eles. Ao entrar para o universo com o qual a polícia trabalha, encontra-se uma realidade totalmente diferente. Se pertencermos a uma família bem estruturada, ao depararmos com tantas desgraças, sentimos como é complicada a vida de muitas pessoas. Isso é que nos dá força para ajudarmos. A tendência para mudar essa situação é muito forte, e precisamos fazer isso.
    O senhor acredita que a tendência da sociedade é de melhorar?
    Com certeza! Busco isso e de toda forma, todo dia tento dar o melhor de mim para ao menos deixar a mensagem de que viver no crime, na maldade, não é a melhor coisa. Existe um preceito bíblico que diz: “Á quem muito foi dado, muito será cobrado”. Se todo político, todo cidadão, atentasse para essa frase pode ter a certeza de que o mundo seria bem melhor. Tenho esse lema comigo, não sou omisso, não viro as costas para o problema. Se existe um problema, tenho que resolver. Não sou autoridade? Á quem muito foi dado, muito será cobrado. A questão é acertar na resolução. Como ser humano, somos passíveis de erros. Muitas vezes, no momento em que estamos agindo, temos a convicção de estarmos agindo com acerto. Naquela situação, nunca existiu nenhum tipo de experiência contrária, a tomada de uma decisão leva ao questionamento do acerto da mesma. Essas indagações são muito importantes para a evolução. Muitas vezes significa em alterar a forma de atuação.
    Apesar da naturalidade com a qual o senhor aborda o assunto, existem casos em que o senhor sente-se emocionalmente envolvido?
    Em noventa e nove por cento das ocorrências, as decisões são tomadas de forma técnica. Assim como o médico cuida de um paciente. Existem ocorrências, porém que acabam colocando-nos em uma posição muito difícil. Particularmente as que envolvem, por exemplo, crianças e idosos.
    Existe o “olho clínico” policial?
    A imagem não mostra o que o indivíduo é. O policial tem o pedigree de conhecer um bandido. A recíproca é verdadeira. O bandido reconhece um policial. Ao fazer uma abordagem a um indivíduo é muito difícil errar. Pela forma de andar, pelo seu comportamento, os trajes, a expressão do rosto. Para o policial é difícil não conseguir perceber. Muitas vezes em diligencia com a viatura, passamos por muitas pessoas, ao abordarmos um determinado indivíduo com certeza encontraremos algo irregular.
    A mulher está mais atuante na criminalidade?
    Com a liberdade que a Constituição de 1988 trouxe, as mulheres ganharam muitos direitos, que já deveriam ter antes, com certeza. Esses direitos foram ratificados. Outras normas, como a Lei Maria da Penha e muitas outras, mais a liberdade sexual, isso acabou de alguma forma fazendo com que a mulher ingressasse no crime. O acesso dela no crime complicou bastante a nossa vida, particularmente na relação policial homem e mulher bandida. A lei não proíbe que o homem faça a abordagem, recomenda-se, porém que uma mulher faça esse trabalho.
    A mulher é mais dissimulada ao cometer um crime?
    Bastante. Ela consegue ser mais discreta.
    Qual seria outra profissão que o senhor seguiria se não fosse delegado?
    Delegado!
    Existem classificações dentro da carreira de delegado?
    O delegado inicia sua função na 5ª Classe. As promoções seguem a ordem de 4ª Classe, 3ª, 2ª, 1ª Classe e Especial. Até chegar a pertencer á Classe Especial geralmente decorreram vinte a trinta anos de profissão. Acima do delegado de polícia existem o Secretário de Segurança Pública e o Governador. O delegado de polícia está dentro do poder executivo. A policia tem uma hierarquia. Começa com o Governador, logo em seguida o Secretário de Segurança Pública. Há um Delegado Geral que comanda todos os delegados. Depois vêm os delegados diretores de departamento que ficam na sede de cada departamento. Em Piracicaba é o Deinter 9. O Dr. Neto (Dr. José Carneiro de Campos Rolim Neto) é quem comanda. Logo abaixo existem os delegados seccionais, que comandam todos os distritos de cada cidade. Cada distrito tem o seu delegado de distrito.
    Como é a relação entre as policias civil e militar?
    Em Piracicaba é muito boa. Inclusive com a Guarda Municipal nos damos muito bem. Muitas operações que realizamos, só surtem êxitos em decorrência dessa união: Polícia Civil, Polícia Militar e Guarda Municipal.
    Porque as cadeias estão sempre superlotadas?
    Porque a polícia trabalha. Aqui no Estado de São Paulo comporta a maior população carcerária do Brasil.
    O senhor é a favor da audiência através da tele-conferencia(ouvir um acusado sem tirá-lo do presídio)?
    Com absoluta certeza. O Estado irá economizar muito.
    Quantas vias têm um boletim de ocorrência?
    Antigamente, quando ainda era feito em máquina de escrever, uma ocorrência tinha sete vias. Uma via para a vítima, outra do arquivo, a que acompanhava o inquérito, no prontuário, para a seccional, enfim havia uma numeração completa para quem era designada cada via do boletim de ocorrência. Hoje com o sistema que foi alterado, o Prodesp-RDO as vias do boletim de ocorrência diminuíram bastante. São feitas duas ou três vias. Se for necessário é só entrar no programa para obtermos quantas vias quisermos.
    O distrito tem cadeia?
    Aqui não. Hoje as cadeias estão sendo separadas das delegacias. Foi criada uma Secretaria de Administração Penitenciária exatamente por causa disso. Há 10 ou 15 anos era a polícia civil quem tomava conta dos presos. Nunca foi atribuição da policia civil tomar conta de preso. Criou-se na época uma política de construir cadeia dentro do distrito para que o delegado tomasse conta. Isso complicou muito a vida do delegado de polícia. Ou você prende, ou investiga, ou toma conta de preso.
    O que leva um indivíduo a praticar um crime?
    Existem muitos fatores. Desde a personalidade, criação, meio em que vive. È toda uma conjuntura. Há pessoas que vivem em um ambiente péssimo e não é criminoso. Há uma somatória de meio social, personalidade, educação, revolta, oportunidade. Para que o Estado não entre em caos, ele deve investir em três coisas: família, educação e religião. Se a família for estruturada, dificilmente o indivíduo irá se perder. Havendo uma boa educação, com intelectualidade, conhecimento também será difícil o indivíduo se perder. Se ele tiver bases morais, de religião, com certeza esse indivíduo não irá pecar. É difícil uma sociedade com essa estrutura, bem organizada, ter muitos criminosos. No Brasil estamos passando por uma época bastante complicada: desestruturação familiar, religiosa e educacional, tudo junto. Esse acréscimo de criminalidade com certeza é em decorrência desse caos.
    A política de consumismo é um fator influente?
    Exatamente. Na Constituição de 1988 o legislador constituinte legislou em causa própria. Todos foram perseguidos a partir de 1964. Quando criaram a constituição, foi feita uma constituição muito boa. Não tenha dúvida. Mas com excesso de garantias, exatamente para evitar que o regime de 1964 retornasse. Mas o país não estava preparado para isso. Era 8 ficou 80. Essa constituição acabou dando liberdade e garantias individuais extremas. Virou o que nosso país esta passando.
    Qual é a solução?
    Re-estudar toda a estrutura de sociedade. Amenizar os direitos. Até uma criança, se não for colocados limites, ela será uma pessoa com problemas no futuro. O povo também é assim. Tem que haver direitos e deveres de uma forma idêntica na balança. Você terá seus direitos após cumprir os seus deveres.
    Uma mãe que satisfaz todas as vontades do seu filho está alimentando futuros problemas?
    Irá ter problemas. A mãe, o pai, que não impõem limites á criança, irá ter problemas no futuro, sem dúvida nenhuma. Pode-se colocar limite sem precisar agredir fisicamente. A agressão torna-se um vício por parte do pai ou da mãe. A pressão sofrida no trabalho não pode ser descarregada sobre filho, que ás vezes fala um pouco mais grosso, porque também está com problema na escola. Tem que separar-se muito bem cada situação que você vive. As personagens que você exerce, sou delegado, professor, filho, pai, marido, amigo, sou eu! Tenho diversas personagens durante um dia, e cada uma delas, tem uma responsabilidade diferente. Tenho minha maneira de agir como delegado. Assim como professor. Será que como marido daria certo agindo como delegado? Cada situação de vida que você vive é uma experiência diversa. Sou contra a agressão da criança como medida pedagógica. É mais fácil conversar com o filho, deixar de castigo, mostrar que ele errou.


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