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    PARQUE DA LUZ

    Por João Nassif17 de fevereiro de 2007Nenhum comentário6 Min de Leitura

    A criação do Parque da Luz:uma estratégia da metrópole portuguesa no Brasil ColôniaConsiderado como o jardim público mais antigo da cidade, o atual Parque da Luz já foi tema de inúmeros estudos pelas mãos de grandes historiadores – veja uma pequena relação dessas obras no final deste artigo.Através dessas pesquisas ficamos sabendo, por exemplo, que no dia 19 de novembro de 1798, uma ordem régia determinava ao então capitão-general de São Paulo, Antônio Manuel de Melo Castro e Mendonça, a construção de um jardim botânico. O local escolhido para esse empreendimento recaiu sobre um grande terreno localizado no antigo “arrabalde do Guarepe”, imediações da Capela de Nossa Senhora da Luz. Para este local estava sendo projetada a construção de um quartel militar e, para financiar as obras, uma subscrição pública estava em andamento. Recebida, porém, a ordem de criação de um horto, parte do dinheiro arrecadado foi utilizado nessa nova empreitada. Uma primeira conclusão, portanto, é que o Parque da Luz nasceu como jardim ou horto botânico.Revelado esse aspecto inicial do tradicional Jardim da Luz, os estudos até agora empreendidos não deram conta de explicar os reais motivos que nortearam a fundação de tal empreendimento em São Paulo ou, em outras palavras, poderíamos perguntar: por que desejavam criar um jardim botânico em São Paulo? De quem partiu a idéia e qual a necessidade de um equipamento desse tipo entre finais do século XVIII e início do XIX? Esta é uma questão um tanto nebulosa na nossa história que, a partir de agora, tentaremos desvendar.
    Na mesma época em que chegava a ordem de construção do horto, a rainha de Portugal, D. Maria I, determinava através de uma longa memória que pesquisas fossem realizadas em São Paulo com o fim de se “promover a agricultura”, especialmente com os gêneros mais próprios às condições da capitania. Mais ainda, determinava a soberana que o capitão-general deveria promover a “transplantação e introdução de novas plantas” que se adaptassem ao clima paulista e, dentre as novas culturas citadas como promissoras para São Paulo, estavam o cacau – que já produzia “vantajosamente no Rio de Janeiro” – e a baunilha, planta esta que crescia espontaneamente nos “matos silvestres” da Capitania de São Paulo, conforme fora informada a rainha.
    Mais ainda, data daquele mesmo ano uma outra ordem de Sua Majestade: pesquisas deveriam ser realizadas com várias madeiras nativas na capitania para saber quais delas poderiam ser utilizadas na fabricação de papel. Diante dessa preocupação da coroa portuguesa com as madeiras e plantas brasileiras – em especial com as nativas e as que poderiam se adaptar ao solo e clima da então Capitania de São Paulo –, o Conde de Linhares, D. Rodrigo de Sousa Coutinho, poderoso ministro do governo português, enviaria uma missiva ao capitão-general de São Paulo. Nela, o conde informava que, no Pará, o general D. Francisco de Sousa havia fundado um horto botânico e ordenava ao capitão o mesmo fizesse em São Paulo. A carta datava de 19 de dezembro de 1798 – e não de 19 de novembro, conforme registraram vários historiadores. Erro de data, aliás, que impossibilitou a vários pesquisadores o resgate do original.Em resposta, o capitão-general de São Paulo, Antônio Manuel de Melo Castro e Mendonça escreveria ao Conde de Linhares:
    Ilmo. e Exmo. Sr. – Por aviso de 19 de dezembro de 1798, me participa V. Exa. o estabelecimento de um Horto Botânico que o Ilmo. e Exmo. Sr. D. Francisco de Souza, general do Pará ali havia formado, ordenando-me que com a menor despesa possível, executasse o mesmo nesta capitania, procurando propagar de sementes as Árvores de Madeira própria de construção para serem semeadas nas Matas Reais. Eu tenho há meses intentado construir um Hospital militar por meio de uma subscrição voluntária, a que de bom ânimo se prestou toda a gente; havia determinado que junto a ele houvesse um Quintal grande para uma coleção de plantas mais medicinais; porém, com o aviso de V. Exa., lancei mão de um maior terreno nos subúrbios desta cidade, cujas terras devolutas este mês principio a cercar, e logo que o engenheiro acabe os mapas, de que se acha encarregado, terei a satisfação de enviar a V. Exa. […] Deus Guarde a V. Exa. S. Paulo 12 de abril de 1799. Esta carta, por sua vez, não ficou sem resposta. Em novembro de 1799, comunicou o Conde de Linhares ao governante paulista:
    Sua Alteza Real lizongea-se, como V. Sª propoem, que sem maior gravame da Fazenda Real, e servindo-se de subscrições voluntárias, poderá construir um Hospital Militar, e o Horto Botânico, onde se reunam as Plantas naturaes, e exóticas, que possam merecer ser cultivadas na Capitania, certamente um e outro objeto são do maior interesse […] D. Maria I, a rainha de Portugal naquela época, dedicava especial atenção às ciências e, principalmente, aos produtos agrícolas de suas colônias. Ela viabilizou, por exemplo, a fundação da Academia Real de Ciências de Lisboa em 1779 e, em 1790, promoveu a introdução do café na ilha de São Nicolau, uma possessão portuguesa. Com respeito ao Brasil, tivemos várias iniciativas nessa área, não obstante a mesma soberana ter proibido a fundação de indústrias no país tendo, inclusive, emitido uma ordem em 1785 mandando “destruir as fábricas do Brasil”.Devido aos seus problemas de saúde, com crises de insanidade, D. Maria I era auxiliada pelo filho, futuro D. João VI, e pelo ministro Conde de Linhares, este considerado o mais ilustrado do corpo administrativo. O conde, aliás, acumulava o cargo de ministro com o de inspetor geral do Gabinete de História Natural e do Jardim Botânico da Ajuda. Com a transferência da Família Real para o Rio de Janeiro em 1808, o Conde de Linhares também participou da fundação do Jardim Botânico desta última cidade.
    Jardim Público ou Horto Botânico: o grande espaço na parte superior corresponde a trecho da atual avenida Tiradentes. Detalhe da Planta da Imperial Cidade de São Paulo em 1810, levantada pelo Capitão Engenheiro Rufino J. Felizardo e Costa.Prefeitura do Município de São Paulo. São Paulo Antigo: Plantas da Cidade. São Paulo: Comissão do IV Centenário, 1954. Eis, portanto, o que conseguimos desvendar a respeito da fundação do nosso tradicional Jardim da Luz. Foi ele parte de um processo político-econômico que obedecia a algumas estratégias da metrópole portuguesa. Sugestivo, nesse caso, foi um detalhe que poderia passar despercebido na carta do capitão-general de São Paulo datada de 1799 (uma verdadeira “certidão de nascimento” do Jardim da Luz): reproduziu ele um argumento do próprio Conde de Linhares, ou seja, de que era preciso “propagar sementes de árvores de madeira próprias de construção” e, aqui, não podemos nos esquecer da indústria naval portuguesa, que necessitava dessa matéria-prima para a construção de navios.Apesar de não ter mantido essa característica nos anos que se seguiram, este foi o real motivo que fundamentou a criação do Parque da Luz.
    Luís Soares de Camargo

    O Jardim Botânico, em registro executado no período 1844-1847. Detalhe do Mapa da Cidade de São Paulo e seus Subúrbios, levantada pelo engenheiro C. A. Bresser. Prefeitura do Município de São Paulo. São Paulo Antigo: Plantas da Cidade. São Paulo: Comissão do IV Centenário, 1954

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