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    Entrevistas

    Professor Doutor Almir de Souza Maia

    Por João Nassif19 de agosto de 2008Nenhum comentário10 Min de Leitura
    Radio studio recording composition with characters of guest and talk show host talking in one microphone vector illustration

    PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
    Rádio Educadora de Piracicaba AM 1060 Khertz
    Sábado das 10horas ás 11 horas da Manhã
    Transmissão ao vivo pela internet : http://www.educadora1060.com.br/

    A Tribuna Piracicabana
    http://www.tribunatp.com.br/

    Entrevista 1: Publicada: Ás Terças-Feiras na Tribuna Piracicabana

    Entrevista 2: Publicada no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
    As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:

    http://www.tribunatp.com.br/

    http://www.teleresponde.com.br/index.htm

    Entrevistado: Professor Doutor Almir de Souza Maia


    DATA: (16 agosto 2008)

    Ao chegar a Piracicaba, em 1881, Miss Martha Watts foi recebida pelo próprio Prudente de Morais, futuro presidente da República. Em 1882, no confronto de opiniões e divergências sobre quais deveriam ser os papéis das mulheres na sociedade paulista e brasileira, quando a maioria masculina ainda se mostrava contrária à emancipação feminina. Mademoiselle Marie Rennotte, mulher de idéias avançadas, foi contratada para lecionar no Colégio Piracicabano, fundado por metodistas do sul dos Estados Unidos na cidade de Piracicaba, em 1881, ano esse em que se fundou a terceira Igreja Metodista no Brasil. A proposta educacional dos colégios protestantes valorizava o ensino das matérias científicas. Belga de origem, Marie Rennotte nasceu em Wandre, em 1852, tendo imigrado para o Brasil em maio de 1878. Além de professora, Marie Rennotte foi também uma médica ilustre. Seu Diploma de Medicina foi emitido no Women’s Medical College of Pennsylvania, Philadelphia, em 1892, quando tinha cerca de 40 anos. O protestantismo trazia para o Brasil os valores da sociedade burguesa. Idéias que, na França e nos Estados Unidos, haviam desferido dois profundos golpes nasociedade aristocrática, através de suas revoluções, lembrando que “todos os homens foram criados iguais, que foram dotados, por seu criador, de certos direitos inalienáveis, entre os quais estão: a vida, a liberdade e a busca da felicidade”.
    O Professor Doutor Almir de Souza Maia é o tema do livro escrito pela jornalista e escritora Beatriz Vicentini Elias. Com o título “Além das Crises, esperança”. E o sub-título: “Almir Maia: educação como compromisso” o livro é uma catarse. (N.J. Efeito salutar provocado pela conscientização de uma lembrança fortemente emocional, até então reprimida). É a documentação de um período efervescente da história da educação em Piracicaba.
    O senhor é nascido em Piracicaba?
    Nasci em Pirapetinga, Minas Gerais, divisa com o Rio de Janeiro, em 15 de setembro de 1945. Sou formado em odontologia, pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Essa foi a profissão que escolhi para trabalhar e dar a minha contribuição para com a sociedade. O trabalho com a educação falou mais alto. Principalmente depois que em 1978 me convocaram para vir á Piracicaba, quando a Universidade Metodista de Piracicaba estava iniciando o seu trabalho. Vim como diretor do Centro de Ciências Biológicas e Profissões da Saúde. Logo depois fui para a Vice-Reitoria na época do Professor Elias Boaventura. Após oito anos, em 1986 fui indicado para ser o Reitor da Universidade e Diretor Geral do Instituto Educacional Piracicabano.
    O senhor permaneceu em Pirapetinga por quantos anos?
    Essa é uma história muito interessante, inclusive encontra-se descrita no livro! Meus pais eram sitiantes, na região de São Pedro, Estado do Rio de Janeiro. A falta de uma perspectiva maior para a educação dos filhos fez com que meus pais mudassem para uma cidade onde os filhos pudessem estudar. Eu tinha apenas três anos de idade! Meus pais Braulino de Souza Maia e Alcides de Souza Maia. Era primos, na época era muito comum o casamento entre primos. Um detalhe bastante curioso é o nome de mamãe ser Alcides, na verdade o nome dela era Alcídia. O cartório ao registrá-la simplesmente escreveu Alcides! Mamãe assinava o seu nome correto: Alcídia, e isso ás vezes gerava algum tipo de confusão. Éramos sete irmãos. Quatro homens e três mulheres.
    Seus estudos foram feitos todos em Juiz de Fora?
    Estudei em escola pública, minha família era muito humilde. O sonho era estudar em um colégio da Igreja Metodista, era um internato masculino: Instituto Metodista Granbery. Foram comuns algumas cidades brasileiras possuírem a instituição internato. Com uma educação diferenciada, o Instituto Metodista Granbery sempre uniu a busca pelo conhecimento acadêmico-científico à formação ética de seus alunos. O ex-presidente da República Itamar Franco, estudou lá.
    O senhor chegou montar seu consultório?
    Eu me formei em 1973. Trabalhei no consultório durante sete anos. Quando vim para Piracicaba, nos primeiros dois anos tive consultório aqui. Quando assumi as funções de Vice-Reitor e Reitor, não houve a possibilidade de conciliar as atividades acadêmicas com o consultório.
    O senhor casou-se em que cidade?
    Casei-me em Juiz de Fora, com uma mineira também, Suzana Maia, filha de família muito tradicional. Ela é formada como pedagoga na Universidade de Juiz de Fora, trabalhou no Instituto Metodista Granbery como coordenadora, e durante vinte e sete anos dedicou-se aqui no Colégio Piracicabano.
    Essa escolha pela religião metodista foi uma opção do senhor ou seus pais já eram metodistas?
    Os meus pais já tinham uma relação com a Igreja Metodista. Quando eles tiveram a propriedade rural, por ali passavam os pastores que visitavam as pequenas igrejas existentes na região. A minha família hospedava os pastores no nosso sítio. Era interessante, era oferecida para eles a melhor comida, o melhor quarto. Essa relação com o líder religioso é válida também para os padres da igreja católica. É uma relação muito afetiva, da família com os pastores. Um dado interessante, quando eu nasci, estava em minha casa um missionário muito famoso, que se chamava Almir. Em homenagem á ele os meus pais recebi o nome de Almir. Naquela época, as crianças nasciam em sua própria casa, não havia o conforto dos hospitais, maternidades. Meus irmãos nasceram dentro desse sítio. Um dos meus irmãos, o Adriel, no dia em que nasceu, estava também em visita lá, um pastor bastante conceituado, chamado Adriel. Minha família também homenageou o Reverendo Adriel dando o seu nome ao meu irmão Adriel.
    Qual é a atuação do senhor dentro da Igreja Metodista?
    Como leigo, tenho ocupado todos os cargos. Só não sou clérigo. Decidi pela área educacional, e na área de educação me realizei nesse contexto metodista desde 1972, quando me indicaram para ser membro do conselho diretor do Instituto Metodista Granbery, em Juiz de Fora. Eu era muito jovem ainda, no meio de pessoas com mais experiência de vida. Isso foi a primeira inserção na educação como membro do conselho diretor.
    Quando o senhor veio para Piracicaba, a Unimep estava passando por um período de mudanças?
    Tive uma participação muito rápida no Departamento do Centro de Saúde da Universidade. Isso foi entre 1978 e 1979. Em julho de 1978 o Dr. Richard Edward Senn foi substituído pelo vice-reitor, Professor Elias Boaventura. Fui indicado por ele para ser o seu vice-reitor, função em que permaneci por seis anos. Foi um período muito importante da instituição. A transferência das atividades de ensino para o Campus Taquaral. Imagine que nesse período também foi instalado o Campus de Santa Bárbara D`Oeste. Imagine o que significa isso! Em uma época muito difícil. Construir, criar cursos, preparar professores. Não tínhamos qudros nem administrativos e nem acadêmicos para a Universidade. Isso foi o que me trouxe á Piracicaba. Eu queria era fazer pós-graduação! O plano era voltar para Minas Gerais! Vim para fazer mestrado e doutorado na Unicamp, depois prestar concurso na Universidade Federal para ser professor universitário da Universidade Federal de Minas Gerais, onde estudei.
    A revitalização do prédio da Rua Boa Morte, onde funciona o Centro Cultural Martha Watts foi uma ação muito importante para Piracicaba?
    Em termos arquitetônicos é um prédio muito bonito, tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural de Piracicaba. Quando cheguei á Piracicaba, em 1978, vim de ônibus, ao subir pela Rua Boa Morte, foi o primeiro prédio que contemplei. Eu não conhecia Piracicaba! Embora já estivesse um pouco deteriorado, era um prédio imponente! Todo os esforços da universidade estavam direcionados para o campus Taquaral e para Santa Bárbara D`Oeste.
    A área onde hoje se situa a Unimep, no Taquaral, já pertencia á universidade?
    Foi uma negociação realizada. Era uma fazenda com plantação de cana. Era área rural. O Campus ia ser instalado onde hoje é a região do Shopping Center Piracicaba, na Avenida Limeira. O projeto inicial do campus não era no Taquaral! Foi uma decisão acertada, hoje seria uma região saturada. Na época da implantação do Campus Taquaral todo mundo achava distante. Os estudantes, os professores, os funcionários, reclamavam. Todos diziam: “Mas que distancia!” Hoje é uma região urbana! Com isso o prédio onde hoje funciona o Centro Cultural Martha Watts só pode ser recuperado entre 2003 e 2004. Na época precisamos resolver a situação da clínica de psicologia que funcionava aqui, em condições desfavoráveis. Foi ai que surgiu a idéia de implantar um centro de memória, de referencia, que em um primeiro momento eu sonhava em fazê-lo no Taquaral. A Universidade Metodista é a primeira universidade da América Latina.
    No ensino metodista Piracicaba é uma das localidades pioneiras?
    O Colégio Piracicabano é o primeiro colégio metodista do Brasil, e o terceiro da América Latina! O primeiro é no México, em Puebla, Instituto Madero, o segundo na cidade de Rosário, na Argentina. A diferença de datas de instalação é bem pequena entre as três instituições. Elas foram criadas pelos missionários e missionárias norte-americanos. A igreja metodista tem uma filosofia que considero fantástica: “Onde tem uma igreja, tem uma escola.” Essa dimensão da fé e essa dimensão do conhecimento que John Wesley nos passou como aquele que trabalhou o movimento metodista no século XIIX na Inglaterra. Como educador, como ser humano, me apaixono por saber que essas dimensões da fé e do conhecimento andam juntas. Não podem ser separadas, é inerente a vida. Não podemos separar a cultura da vida humana. Eu ia fazer um Centro de Memória no Campus Taquaral, mas surgiu a idéia de aproveitar o espaço já tombado pelo patrimônio, e restaura-lo como antigamente. Foi uma das obras que mais alegria deu á instituição, a mim, e á cidade de Piracicaba. Não se vê essa preocupação com restauro na amplitude e na profundidade em que fizemos. Restaurando o que deve ser restaurado, mas também dando maior utilidade social ao uso do interior daquele prédio.
    Hoje está se tornando comum empresas privadas realizarem um pequeno museu, mais propriamente denominado de “memorial”?
    Essa preocupação com a memória, com a história, com o passado, não é coisa muito própria de nós brasileiros. Nem nas universidades essa questão da memória é lembrada! Nem na área da educação. Nós certamente nadamos contra essa cultura que despreza, descarta! Para fazermos o Centro Martha Watts, contamos com parte da memória, parte da história do Piracicabano. Algumas pessoas criticam o fato de ter sido recriado um quarto da mesma forma que existia na época. Criticam o espaço físico ocupado pelo ambiente. Afirmam que poderia ser colocada uma sala de aula, ou alguma atividade que rende dinheiro para a escola. Não é isso! O projeto do Centro Cultural é guardião da história do Colégio Piracicabano, que é uma das escolas mais importantes para a educação brasileira! Nós sabemos da trajetória que o Colégio Piracicabano tem na historiografia da educação brasileira. Com o apoio de Prudente de Moraes.
    Hoje a visão em todos os campos é extremamente materialista?
    Exatamente! O papel da educação é o de ser plantada para vir a atender gerações! Toda a filosofia da educação metodista transcende essa dimensão que hoje está muito comum no Brasil e em outras partes da América Latina. A educação passou a ser um comércio. É algo muito triste, mas essa é a verdade.

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