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    Início » ALTAIR HELENA PIACENTINI
    Entrevistas

    ALTAIR HELENA PIACENTINI

    Por João Nassif5 de março de 20191 comentário9 Min de Leitura
    Radio studio recording composition with characters of guest and talk show host talking in one microphone vector illustration
    PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
    JOÃO UMBERTO NASSIF
    Jornalista e Radialista
    joaonassif@gmail.com
    Sábado 24 de novembro de 2018.
    Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
    As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
    http://blognassif.blogspot.com/
    http://www.tribunatp.com.br/
    http://www.teleresponde.com.br/
    ENTREVISTADA: ALTAIR HELENA PIACENTINI 
    A história bucólica de Altair Helena Piacentini é uma demonstração de que vencer os obstáculo interpostos pela vida requer muita fé, determinação. Altair nasceu a 8 de outubro de 1921, está portanto com 97 anos, desfrutando de excelente saúde. Filha de Pedro Piacentini e Olímpia Gazziola Piacentini., que tiveram quatro filhos: Francisco Antonio, Padre Narciso Piacentini e Altair, o quarto filho faleceu ainda muito novo.  A Paróquia Santa Cruz, em São Paulo, teve origem na antiga Capelinha Santa Cruz, construída em 1903, na Avenida Santa Inês. Em 1965, seu irmão, Padre Narciso Piacentini, então Capelão do Hospital do Servidor Público de São Paulo foi convidado para celebrar missas na capelinha. O Padre Narciso não só aceitou, como passou a ter uma grande devoção à capelinha. A comunidade cresceu muito, a capela tornou-se pequena. No dia 30 de abril de 1972 Dom Evaristo Arns, Arcebispo de São Paulo  inauguro a Igreja, sendo que simbolicamente Dom Evaristo e o diretor do Horto Florestal de São Paulo plantaram cada um uma árvore em homenagem ao novo templo.
    Em que cidade a senhora nasceu?
    Nasci em uma chácara em Piracicaba, no bairro da Água Branca. Meu avô Ferdinando Gazziola tinha uma chácara lá. Meus pais também tinham uma chácara lá. Meu avô paterno chamava-se Raimundo Piacentini. Meus pais mudaram-se com a família para Rio das Pedras, eu tinha 5 anos, fomos morar no bairro Bom Retiro. Lá em Rio das Pedras eu estudei no Grupo Escolar Barão de Serra Negra, Osário Germano e Silva foi o meu último professor. Moramos na Rua Rangel Pestana, conhecida pela cidade como Rua Torta. Naquela época existia a Estação de Trem da Estrada de Ferro Sorocabana.  Lembro-me de que assistíamos filmes em um telão no clube social da cidade. Não havia calçamento na cidade, era chão de terra.
    A senhora conheceu antigos moradores, como Natin Marino?
    Conheci! Faleceu recentemente. Conhecia Paschoal Consomangno, Limongi, família Saliba, família Coury, Basílio, a minha mãe fazia crochê para o enxoval das moças. Conheci a fábrica de macarrão, conheci Américo Froner e Laura Froner, tinham a pedra de fazer fubá. Lembro-me das bandas de Jazz que havia na cidade.
    Eu não queria encerrar os estudos, só que naquela época estudar era para poucos, eu tinha duas tias freiras: Irmã Justa Maria, irmã da minha mãe e Irmã Isabel, irmã do meu pai. As duas eram franciscanas. Fui para o Patronato São Francisco em Campinas. Permaneci por três anos lá. Só vinha nas férias.
    Como era a vida de aluna interna?
    Éramos em poucas alunas internas. Havia muitas alunas externas. Naquela época não se fazia a faculdade com a facilidade que existe hoje. As moças iam aprender a costurar, fazer bordados, pintura, fazer flores. Após esse período, voltei para Rio das Pedras, onde permaneci por um ano. Vi que não havia condições de conseguir trabalhar na cidade.
    Para vir para Piracicaba qual era a condução utilizada?
    Utilizávamos ônibus e trem. O ônibus era mais rápidos.
    Quem era o pároco de Rio das Pedras naquela época?
    Era o Monsenhor Martinho Salgot. Quando vim trabalhar em Piracicaba, inicialmente fui morar na casa do Monsenhor Martinho Salgot, Dona Rosa era cunhada do Monsenhor Martinho Salgot, ela que que me convidou, nessa época Francisco Salgot Castillon, sobrinho do Monsensenhor estava em São Paulo, estudando engenharia.
    Nesse período a família da senhora estava em Rio das Pedras?
    Após um ano, trabalhando com costura, fui buscar minha família em Rio das Pedras. Aluguei uma casa e meus pais vieram. Meu pai estava receoso em vir para cá. Meu pai era artesão: fazia jacás, trabalhava com bambu e madeira, fazia covo para pesca, naquela
    época usava-se muito cestas de bambu para levar almoços. Ele trabalhava em casa mesmo.
    E a senhora trabalhava em casa?
    Trabalhava em casa confeccionando roupas femininas. Por um ano eu ia costurar nas casas das pessoas, aqui em Piracicaba. Depois Dona Odila Lopes Fagundes Morganti, esposa de Lino Morganti me chamou, fui trabalhar na casa dela onde permaneci por 10 anos.
    A senhora conheceu o Palacete da Família Morganti, no Bairro Monte Alegre?
    Conheci muito! Lembro-me de um mordomo.
    Era o pai de Togo Ieda, hoje advogado.
    Aquele palacete era um luxo deslumbrante. Eu costurava lá dentro, era na sala de jantar da meninas, tiveram três filhas: Heloisa, Liliane e Renata. Eu costurava muito bem, bordava, A Dona Odila reconhecia o meu trabalho. Eu morava perto do Mercado Municipal de Piracicaba, As seis e meia da manhã eu pagava o ônibus e chegava no Monte Alegre as sete horas. Geralmente eu tomava café em casa. Lá eu almoçava, parava um pouquinho. Era um local muito bonito.
    E para os homens quem costurava?
    Meu irmão Francisco Antonio era alfaiate, no início ele trabalhava na minha casa, ele fazia roupas para o pessoal de Piracicaba. Naquele tempo alfaiate era uma profissão valorizada. Era comum o uso de terno, usava-se casimira, linho. As roupas eram feitas sob medida. Usava-se muito algodão naquela época. Normalmente eu tirava a medida, fazia o molde no papel, depois eu cortava e costurava na máquina Singer, com motor.
    Nesse período a senhora chegou a conhecer alguém? Casou-se?
    Conheci! Quadrando o jardim em Piracicaba! Era assim que a maioria se conhecia! Ele era alfaiate chamava-se Antonio Banzato, depois Dona Odila gostou muito dele. Ele estudou o Curso de Desenhista Técnico na Escola Latino-Americana de São Paulo. As lições vinham ele as fazia em uma prancheta que havia em casa, assim que terminava mandava às sextas-feiras e vinham as lições para ele no sábado. Ele passava os domingos fazendo as lições. Até que ele tirou o diploma. Ele estudou na Escola de Desenho Megatec em Piracicaba também. Foram contratados vários engenheiros estrangeiros, italianos, holandeses, para construir a Fábrica de Papel em Piracicaba. Meu marido aprendeu muito com eles também. Interessante observar, que ele era desenhista nato, muitas técnicas de pintura e desenho ele aprendeu com um professor famoso: Frei Paulo! Isso antes dele dedicar-se ao desenho técnico. Logo no início, o Sr. Lino Morganti disse-me” Não precisamos de desistas artísticos e sim de desenhistas técnicos”. Com isso meu marido foi sendo promovido até ser chefe se seção. Casamos no dia 17 de fevereiro de 1952, na Igreja dos Frades. Meu marido faleceu com 68 anos.
    A senhora conheceu Alfredo Volpi responsável por pinturas existentes até hoje na Capela Monte Alegre?
    Eu ouvia falar o nome dele. Mas o meu trabalho era dentro de casa.
    Monte Alegre era uma cidade: tinha dentista, um laboratório muito bem montado, um verdadeiro hospital! Meu filho nasceu lá.
    Quantos filhos vocês tiveram?
    Tivemos quatro filhos: Marco Antonio; Luís Alberto; Maria Teresa e Maria Olímpia. Eu fazia as roupas que eles usavam, não é como hoje que compra-se a vontade a roupa pronta.
    A senhora tem uma disposição acima da média, o que faz com que esteja sempre disposta?
    Não sei dizer. Acho que é da própria natureza. Como de tudo, embora não goste de carne vermelha.
    O segredo é a quantidade de ingestão de alimentos?
    Eu como pouco.
    Em Rio das Pedras havia muitas procissões?
    Tinha! Não vou à Rio das Pedras faz muito tempo, tenho vontade de voltar, para matar a saudade. Como estará a Escola Barão de Serra Negra? Eu gostava da minha escola!
    Imagino que está igual ao tempo que a senhora frequentava, possivelmente com algumas mudanças superficiais.
    Lembro-me da porteira do trem, não tem mais trem? Nossa a Sorocabana acabou!
    A senhora lembra-se da olaria, das plantações de café?
    Lembro-me sim.
    Há quantos anos a senhora está morando no Lar dos Velhinhos de Piracicaba?
    Estou aqui já a 21 anos. Vim em 1997. Um dos meus filhos mora em Campinas, ele vem toda semana. Os outros por razões profissionais moram em locais muito distantes. Tenho sete netos e três bisnetos!
    Como é o seu dia, normalmente?
    Quando vou a missa pela manhã, acordo as cinco e meia. Deito em torno das oito e meia da noite.
    Gosta de televisão?
    Gosto.
    Acompanha política?
    Não.
    Do alto da sua experiência de vida, qual é a sua opinião sobre tantas mudanças que presenciamos?
    Certas coisas passaram a ser melhores e outras piores. Os recursos materiais evoluíram muito, mas a parte espiritual regrediu. Antigamente casava-se e ia morar com a sogra, imagine se disser isso hoje em dia? Eu morei um ano com a minha sogra.
    A senhora é do tempo em que as pessoas em Rio das Pedras colocavam as cadeiras nas calçadas e conversavam.
    O pessoal fazia isso. Minha mãe não gostava de fazer isso.
    Hoje tornou-se temerário esse tipo de reunião!
    É verdade!
    Por acaso a senhora usa celular, recursos eletrônicos?
    Já ofereceram-me, mas não quero nada disso!
    Era comum Rio das Pedras receber circos?
    Era sim, iam muitos circos, lembro-me do Circo Garcia.
    A senhora gosta de ler?
    Gosto! Gosto muito das publicações católicas. Dou uma olhadinha nos jornais também. Quem morreu! (risos). É para ver se tem algum parente, algum conhecido.
    A senhora é uma pessoa muito sincera, poucos dizem, mas muitos já buscam a seção de necrologia de imediato!
    A senhora praticou algum esporte?
    Não, nenhum.
    A nova geração é muito preocupada com saúde, isso é importante. Mas algumas pessoas exageram, fazem procedimentos arriscados para manterem-se com aparência jovial.
    Isso é bobagem! Imagino que fazem isso porque não trabalham em casa! Quem trabalha em casa, trabalha, trabalha, trabalha e não tem tempo para ir atrás dessas “novidades”.
    A senhora trabalhou com agulha de tricô, crochê?
    Eu ainda faço tricô, crochê! Faço sapatinhos para recém-nascidos! (A sua acompanhante Marlene pega uma caixa em um armário, cheia de sapatinhos). Vão para as crianças pobres da Santa Casa. Eu mando para Ribeirão Preto também. (O bom gosto, acabamento e qualidade dos sapatinhos deixam transparecer o com que amor foram feitos). 
    Quanto tempo a senhora gasta para fazer um sapatinho desses?
    Faço dois pares por dia! São feitos a mão!
    E a lã onde a senhora arruma?
    Eu compro com minhas economias.
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    1 comentário

    1. Unknown on 12 de outubro de 2021 14:17

      Sou Letícia Piacentini, sobrinha – neta da tia Altair e gostaria de agradecer a gentileza de vocês em convocá-la e divulgar sua inspiradora história de vida. Sou grata a Deus por pertencer a esta descendência. Gratidão a toda equipe do blog.

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