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    Jogando Verdi para colher o Maduro – 30/09/2025

    Por ecliente7 de outubro de 2025Nenhum comentário3 Min de Leitura

    Jogando Verdi para colher o Maduro

    30/09/2025

    Giuseppe Verdi não imaginava que sua ópera Nabucco atravessaria mares e séculos

    para ser lembrada nas esquinas de Caracas. O maestro, lá no século XIX, afinava trompetes e

    coros para cantar o drama de Nabucodonosor, rei da Babilônia que perdeu a coroa, a razão e

    voltou humilhado aos seus súditos. Entre as árias, brilhou o coro dos hebreus, conhecido como

    "Va, pensiero", "Va pensando", que virou quase hino da liberdade italiana. E lá estava também

    a marcha triunfal, que fazia o público levantar como se fosse final de Copa.

    Avançamos até a Venezuela, palco de outra ópera: Maduro e seus Generais. Nicolás

    Maduro, herdeiro político de Chávez, dança no palco internacional entre a batuta da esquerda

    e as vaias da plateia mundial. Seus violinos tocam socialismo bolivariano, mas desafinam

    diante da inflação que faz a arepa custar mais que caviar. Ele se apresenta como regente

    democrático, mas muitos críticos dizem que a orquestra só toca a partitura que ele escreve.

    Do outro lado do Atlântico e do Caribe, entra em cena Donald Trump, tenor de voz

    grave e cabelo barroco, que ao ouvir falar em esquerda bolivariana resolveu soltar trombones.

    O pretexto? Narcotráfico. A sinfonia? “Operação Liberdade Caribenha”. Mas na verdade

    parecia mais um ensaio de “jogar verde para colher Maduro”: sondar, pressionar, provocar

    para ver até onde o regime resiste.

    O coro americano entoava refrões de “restaurar a democracia”, enquanto Caracas

    respondia com tambores de “soberania nacional”. A frota bélica dos EUA navegou pelo Caribe

    como se fosse o balé militar da Marcha Triunfal. Canhões substituíram trompetes; porta-

    aviões, os contrabaixos. A Venezuela, sem a mesma orquestração, reagiu com notas

    desafinadas: “agressão imperialista, não passarão!”.

    Trump chegou a evocar a cabeça de Maduro como prêmio, coisa que parecia saída de

    libreto de ópera barroca. Mas o final não teve o terceiro ato explosivo: a invasão da Venezuela

    ficou mais no campo da novela política do que nos campos de batalha. O enredo virou

    folhetim: ameaça aqui, sanção ali, discurso acolá.

    Dá para falar em confronto bélico real? Se fosse guerra, o libreto incluiria tanques,

    caças, drones, mas também fome, refugiados e consequências colaterais para toda a América

    do Sul. O Brasil, plateia da ópera, temia ser arrastado para o corredor do conflito. Afinal, a

    novela não é apenas sobre petróleo ou cocaína, mas sobre influência: quem rege a orquestra

    latino-americana?

    No meio disso, a Marcha Triunfal de Verdi pode ser traduzida em palavras: “Avançai,

    livres! Cantai, fortes! Que o futuro não se curva!”. Mas, no palco venezuelano, a marcha soa

    mais como paródia: “Resistir, mesmo sem arroz; triunfar, mesmo sem papel higiênico”.

    E a moral? Soberania não se canta apenas com trompetes. Democracia não se sustenta

    só no discurso: precisa de plateia que não durma e músicos que não toquem playback. Jogar

    verde para colher Maduro pode render manchetes, mas a lição da ópera é que impérios

    passam, ditadores desafinam e o povo, mais cedo ou mais tarde, canta o Va, pensiero… nem

    que seja no karaokê da esquina.

    O final, em clima de cortina fechando:

    “Liberdade, liberdade, ainda que parcelada em 12 vezes sem juros! Que o povo

    encontre, mesmo entre ruínas, a sua terra prometida, de preferência com supermercado

    abastecido.”

     

    Walter Naime

    Arquiteto-urbanista

    Empresário.

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