PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 22 de agosto de 2020.

Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:

http://blognassif.blogspot.com/

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http://www.teleresponde.com.br/ 

O entrevistado de hoje pelo jornalista João Umberto Nassif é Antonio José Lázaro Aprilanti

ENTREVISTADO: Antonio José Lázaro Aprilanti

 

 

 

O local já estava com a planta pronta, ruas, praças e lotes de terrenos demarcados. A Companhia tinha muita experiência em empreendimentos de vulto. A localização não poderia ser melhor, central e ao mesmo tempo com uma vista magnifica do Rio Piracicaba. Da ponte Irmãos Rebouças popularmente conhecida como Ponte do Mirante até a ponte popularmente denominada Ponte do Morato, o lado direito do Rio Piracicaba, próximo a sua margem, onde funcionou por décadas o Engenho Central iria ser loteado! Os velhos barracões gigantescos seriam demolidos. E abonados proprietários ali iriam construir suas mansões. Uma intervenção ocorreu no futuro loteamento; preservando e restaurando as velhas estruturas onde hoje são realizados inúmeros eventos, aos quais a população tem acesso, além da visão maravilhosa da natureza. Nada disso seria possível se não fosse a coragem e a determinação de um arquiteto e urbanista com visão do futuro. Um homem adiante do seu tempo: Antonio José Lázaro Aprilanti. Amigo de Jaime Lerner, político, arquiteto e urbanista brasileiro que foi prefeito de Curitiba por três vezes e governador do Paraná por duas vezes. Logo que assumiu a prefeitura pela primeira vez, em 1971, o arquiteto Jaime Lerner pôs em prática o Plano Diretor da cidade, que existia desde 1965 e que ajudou a detalhar enquanto trabalhou no Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC). Esse preambulo é para registrar para a história que se hoje temos o Engenho Central como área pública foi graças a intervenção enérgica do Arquiteto e Urbanista Antonio José Lázaro Aprilanti.

 

Antonio José Lázaro Aprilanti você é descendente de italianos?

Meu avô paterno Giuseppe Aprilanti veio da Itália com uns 24 a 25 anos de idade, de navio. Isso foi em 1894. Em conversas familiares há a menção de um irmão que veio com ele, mas seguiu para outro destino, há quem diga que foi para a América do Norte, outros afirmam que foi para a Argentina.   Aqui no Brasil meu avô casou-se com uma italiana. Quando foi casar passou a se denominar José Aprilanti. Ele veio da região de Piza, a cidade dele é San Giuliano Terme.

No Brasil em qual cidade ele foi morar?

Ele estabeleceu-se em Rafard conhecida como “Cidade Coração”, foi fundada por Júlio Henrique Raffard em 1883 e povoada por italianos que se estabeleceram como colonos na lavoura de cana-de-açúcar. A história de Rafard inicia-se com a instalação da Usina, antigo engenho central, pertencente a Sociéte de Sucréries Brésillenes, ela tinha três usinas: o Engenho Central em Piracicaba, a Usina em Rafard e a Usina em Porto Feliz. Sempre teve uma rixa entre Rafard e Capivari, isso porque Rafard tinha uma receita mais expressiva do que Capivari e era tido como distrito do Município de Capivari. Meu avô paterno acabou por montar um comércio, ele tinha uma padaria Rafard; Antigamente a pessoas estabeleciam-se no comércio, levava á sério, adquiria bens, ele deixou um patrimoniozinho. Vou fazer 79 anos, minha mãe contava que quando ele faleceu eu tinha um ano de vida. Eu nasci em Capivari, a 22 de maio de 1941. Sou filho de Cesar Aprilanti e Odete Pellegrini Aprilanti. Tenho uma irmã, Josete, ela mora em Capivari. Eu nasci em Capivari porque naquela época meu avô materno morava em Capivari, normalmente a filha ia para a casa da mãe para dar a luz. Havia uma luta muito grande para Rafard tornar-se município, meu pai era um ferrenho defensor dessa emancipação, quando jovem participei muito das atividades em favor de Rafard. No período que antecedeu 1964, Capivari era um reduto janista, houve uma eleição em que disputavam o Governo do Estado Adhemar de Barros e Carvalho Pinto. Adhemar de Barros ganhou. Capivari tinha trabalhado muito para Carvalho Pinto, meu pai era ademarista, fizeram um trabalho grande, Adhemar de Barros teve uma votação enorme em Rafard, conclusão, Adhemar de Barros ajudou a Rafard emancipar-se. Na época eu tinha um tio que era de Capivari, da família Vigorito, eram donos da agência Chevrolet, esse meu tio casou-se coma a irmã do meu pai. Esse meu tio tinha mais duas revendas em São Paulo, ele permanecia muito em São Paulo. Por influência da minha tia, ele acabou assumindo a liderança desse movimento para emancipar Rafard.  Esse meu tio, Genaro Vigorito, era muito influente, um dos seus amigos era o famoso apresentador Blota Júnior, líder do partido do Adhemar de Barros. Na época existiam apenas dois partidos políticos: Arena e MDB. Pouco tempo depois o Adhemar de Barros foi cassado.

Você estudou arquitetura em qual escola?

Sou Arquiteto e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, FAU/USP, onde me formei em 1967. Permaneci em São Paulo por uns seis meses, mas já tinha alguns serviços em Rafard. A família da minha esposa é de Piracicaba, por uma série de coincidências, acabei vindo para Piracicaba. Comecei a trabalhar na Prefeitura de Piracicaba em expediente de meio período. Tinha alguns projetos em Capivari, Em Piracicaba trabalhei por 20 a 22 dias. Com o seu falecimento assumiu o Nélio Ferraz de Arruda, trabalhei com ele durante seis meses.

Você não fez a “prainha” do Nélio?

(Aqui cabe um esclarecimento. O Professor Nélio, já exercendo o cargo de prefeito, tinha um sonho, ver os piracicabanos desfrutando as margens do Rio Piracicaba, como se estivessem em uma praia de mar. Muito animado, e rindo muito do seu equivoco, ele contou-me que a primeira chuva forte levou toda a areia que encantava aquele trecho do Rio Piracicaba, ele tinha feito com as melhores das intenções, contrariando a opinião técnica da inviabilidade do projeto).

Nélio Ferraz de Arruda, era vice-prefeito, trabalhei com ele por seis meses. Depois houve a eleição e Francisco Salgot Castillon ganhou a eleição. O Nélio insistiu muito em fazer a “Prainha”, a sua insistência foi tamanha que fiz um projeto para ele. (Aprilanti ri ao lembrar-se). No meu projeto dentro da água era para ter uma rampa para encostar barco. Tenho até hoje o desenho do projeto. Era um sonho dele. Assim como o viaduto na Avenida Carlos Botelho que ele fez, uma obra de utilidade questionável. O Nélio vinha da área do ensino, era excelente pessoa. Em 1° 

de dezembro de 1968 eu me casei com Maria Ângela Duarte Aprilanti, professora. No início da sua carreira ela deu aula em Andradina, transferiu-se para Guarulhos, teve uma escolha de aula excepcional e ela foi para Barueri, eu tinha um apartamento em São Paulo, ela passou a morar lá, e eu aqui em Rafard. Existia uma lei em que a mulher casada tinha preferência para escolher cadeira, era uma lei denominada União de Cônjuges. Na ocasião ela estava esperando nosso primeiro filho. Ela transferiu-se para Piracicaba.

Vocês tiveram quantos filhos?

Tivemos três filhos, Marcos que é engenheiro, Monica é arquiteta e Milena, que faleceu em um acidente. Estava fazendo vestibular.

Voltando a prefeitura, o Salgot tinha sido eleito.

O Salgot ficou pouco tempo no governo e foi cassado.  Ai veio o Cássio Paschoal Padovani, que era o vice-prefeito. O Cassio e eu éramos amigos, eu tinha um cunhado que já faleceu e na época namorava uma filha dele. Eu tinha uma certa liberdade com ele, ele gostava muito de mim. Ele se interessou em fazer o Plano Diretor de Piracicaba. Eu sempre tive um viés mais voltado para urbanismo do que arquitetura. Na época não era nem secretaria, era coordenadoria, só poderia mudar o nome para secretaria se a cidade tivesse mais de 120.000 habitantes. Eu trabalhava ali dentro, no setor de obras. (A prefeitura funcionava no palacete que pertenceu ao Barão de Serra Negra, hospedou personagens como D. Pedro II, Conde D`Eu. Infelizmente foi demolido para ampliar o estacionamento atualmente ocupado por funcionários da Câmara Municipal.) Na época existia o BNH, era tudo no Rio de Janeiro, embora a capital tenha sido mudada para Brasília, muitos órgãos ficavam no Rio de Janeiro. E dentro do BNH tinha um setor era o SERFHAU – Serviço Federal de Habitação e Urbanismo destinado a financiar obras para prefeituras, infraestrutura. A lei dizia que a prefeitura devia ter um plano diretor para usar essa ajuda financeira. Fora uma série de coisas que hoje estamos querendo fazer e que os militares fizeram na época. Alguma coisa a gente tem que dar o braço a torcer para eles. Tentaram endireitar, criaram o BNH, um banco com recursos para esses fins, dentro do BNH havia diversas áreas para habitação, urbanismo, Fui para o Rio de Janeiro tratar do Plano Diretor e consegui enquadrar Piracicaba dentro desse plano, Logo depois vieram para cá uns técnicos do SERFHAU para estudar Piracicaba e Piracicaba foi enquadrada. Na época foi feito um documento, que na realidade era um livro, chamava-se “Diagnóstico de Piracicaba”. Foi discutido com a cidade, com o Rotary, Lions, naquele tempo não havia muitas comunidades de base de bairro. Começou mais depois, no tempo de João Hermann Netto. Existiam lideres de bairros, que acabavam virando vereadores. Esse plano foi discutido muito, foi discutido com a Câmara, O Prefeito Cassio Padovani fez o edital de concorrência para contratação do Plano Diretor. Ele fez uma comissão, da qual eu fui diretor. Na época participaram várias empresas, entre elas a Hidroservice, a Promon, participaram umas seis ou sete empresas de porte. O Joaquim Guedes acabou fazendo o plano. A própria equipe do SERFHAU ajudou a fazer essa concorrência. Foram classificadas duas empresas, a do Jorge Wilhelm (Autor do primeiro Plano Diretor de Curitiba, em 1965.) e a empresa do Joaquim Guedes. Não foi definida qual iria executar, o SERFHAU partia do princípio que a Secretaria de Planejamento deveria ser criada e implantada. Funcionando e esse plano feito junto.

Nessa época as lajes do Edifício Comurba ainda estavam dependuradas?

O Cássio Padovani era muito amigo do Lazinho Capellari. O Lazinho tinha sido prefeito de São Pedro. Ele resolveu que ia demolir o Comurba. Um dia ele me chamou e disse: “Vamos lá junto comigo, vamos ver esse negócio aí! ”. O Lazinho era Secretário de Obras, acumulou o SEMAE também. Era um prédio comprido, havia uma junta de dilatação no meio. Uma parte era encostada na outra. A parte que caiu sozinha foi aquela voltada para a Rua Prudente de Moraes. O prédio tinha o desenho de um “S”. A parte que caiu, desceu esfregando na parte que permaneceu em pé. Lembro-me do dia em que o Lazinho, o engenheiro da prefeitura João Ferro e eu subimos pela escada até lá em cima. Olhamos tudo, e chegamos a conclusão de que iriamos demolir na marreta. O João Ferro ficou como responsável técnico pela demolição. Nesse meio tempo pedi a demissão da prefeitura. Fui trabalhar como autônomo. O Prefeito Cassio insistiu para que eu ficasse mas achei que deveria sair. Algum tempo depois o Cassio faleceu. Quem assumiu por um ano aproximadamente foi o Presidente da Câmara, Homero Paes de Athayde.

Como ficou o Plano Diretor?

Nessa época que discutíamos o Plano Diretor, o Adilson Maluf vinha muito na prefeitura, ele era estudante de engenharia ainda lá em Taubaté. Ele tinha muitos projetos, um deles era alargar a Rua Moraes Barros, que foi aprovado no seu governo e depois revogado. Eu sempre dizia: “-Adilson, o que precisamos é implantar o plano diretor! ”. Hoje não se faz mais projetos traumáticos, que tenha que desapropriar, derrubar, acredito que muita coisa irá mudar no transporte urbano. Voltando ao Plano Diretor, com o Homero como prefeito, ficou tudo parado. Em 1972 o Adilson Maluf foi eleito prefeito. Meu escritório era na Rua Moraes Barros, 802, ao lado do Café Haiti. O tio da minha mulher era sócio do João Fleury, ele me arrumou uma sala lá. Quando saia do escritório a noite, encontrava a “Turma do Sereno”: Adilson, seus irmãos, Xuxo Piazza, sempre ficava uma rodinha batendo papo. O Prefeito Adilson Maluf me convidou para trabalhar com ele, queria implantar o Plano Diretor que eu tinha começado no Governo do Cassio. O Adilson montou sua equipe eu entrei como Secretário de Obras, não existia a de Planejamento, era Coordenadoria. Levantamos o processo e chamamos as duas empresas que tinham sido classificadas. Como já tinha passado alguns anos, pedimos que eles atualizassem as propostas, consultamos os órgãos competentes, com a assessoria da SERFHAU acabamos contratando o Joaquim Guedes. Ele tinha certa familiaridade com Piracicaba, o pai dele tinha tido uma propriedade perto da Estação da Paulista. Naquela época um irmão dele era padre, diretor do Colégio Dom Bosco. Ele tinha um amigo, para quem fez uma casa no bairro Cidade Jardim pertencia a Dalton Belmudes de Toledo.

A grosso modo, como funcionou o planejamento do Plano Diretor de Piracicaba?

Iniciamos fazendo o levantamento aerofotogramétrico, a cidade nem planta não tinha!

Iniciamos pelo recadastramento da cidade. Foi um levantamento braçal!

E não tinha computador naquele tempo?

Não tinha nada!

Foram montadas equipes de levantamento, iam de casa em casa, levantando, fazendo um croqui, ia para o escritório, desenhava aquilo, depois através de uma lei, aquilo foi oficializado e feito o recadastramento da cidade. Isso servia de base para tudo.

Naquele tempo tinha ainda poço de água e fossa séptica?

Tinha bastante! Inclusive no Governo do Adilson ele colocou o Negreiros lá no SEMAE. Foi a primeira vez que nós, Secretaria de Obras e o SEMAE fizemos um plano de ação para execução de galerias fluviais, redes de água e esgoto, esse projeto do bairro Capim Fino é projeto da nossa época. O Prefeito José Machado que inaugurou a estação lá convidou o Adilson, que estava presente, fui junto para prestigiar. O projeto previa fugir do Rio Piracicaba por causa desse problema de poluição ir para um manancial mais limpo, em uma outra etapa era previsto outro. Chegamos a fazer um projeto de galeria de águas pluviais, sumiu, ninguém mais viu, ninguém segue nada. A prefeitura tem essa tradição, entra um prefeito começa tudo do zero! Sempre discuti o Plano Diretor por causa disso, nunca houve uma sequência. Do segundo ano para o terceiro, foi feita uma primeira lei que institucionalizava o processo de planejamento, criava a Secretaria do Planejamento. Todas as Coordenadorias passaram a ser Secretarias. Na realidade a nossa não se chamava Secretaria e sim Centro Municipal de Planejamento – CEMUPLAN. Era composto por todos os Secretários, presidido por um Secretário Executivo que era o Secretário de Planejamento, O Presidente desse Conselho era o prefeito.

E o Plano Diretor deu certo?

Nós não conseguimos aprovar o Plano Diretor. O Adilson não tinha maioria na Câmara. No início do mandato dele conseguimos criar o Distrito Industrial UNINORTE, trouxe a Caterpillar, ninguém conseguia ser contra. A jornalista Regina Leão escreveu um livro a respeito das inovações, principalmente conceituais, realizadas em Piracicaba.

O Planejamento encampava a Habitação e o Transporte. O atual SEMUTRAN era dentro do Planejamento; COHAB, CECAP. Vários núcleos que foram feitos em Piracicaba são desse tempo. Estive muitas vezes na Câmara Municipal. O exemplo que citavam era o de Curitiba, a minha resposta sempre foi de que em Curitiba deu certo porque foi feito com planejamento e dada a continuidade a esse planejamento. Criou-se o conceito de cidade organizada. Em termos de meio ambiente fizeram uma série de parques enormes.

 

Antonio José Lázaro Aprilanti tem uma extensa relação de serviços prestados à comunidade: Arquiteto e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, FAU/USP (1967) ocupou os cargos Arquiteto junto ao Departamento de Planejamento e Obras da Prefeitura do Município de Piracicaba – PMP

(1968); Secretário da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba (1968); Arquiteto Chefe do Departamento de Planejamento e Obras da PMP (1969/1972);

Coordenador de Obras e Serviços Urbanos da PMP (1973); Secretário Municipal de Obras e Serviços Urbanos da PMP (1973/1974);Presidente da Comissão responsável pelo Estudo e Execução do Cadastro Técnico Municipal de PMP (1975);Secretário Municipal de Planejamento da PMP (1975/1977); Secretário Executivo do Centro Municipal de Planejamento da PMP (1978); Vice Presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba; Assistente Técnico de Engenharia e Arquitetura da Prefeitura Municipal de Rafard (1970/1974); Conselheiro da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba (1971/1978); Delegado Regional do CREA em Piracicaba e Região (1970/1972); Diretor Técnico e Sócio proprietário da TECPLAN – Projetos Técnicos, Engenharia, Arquitetura e Construções Ltda. (1970/1974); Membro do Conselho Consultivo do Governo Municipal da PMP (1977/1978); Membro do Conselho de Curadores da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba, Indicado pela Câmara Municipal de Piracicaba; Diretor Executivo, Pró-tempore, da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba (12/1978 – 04/1979); Diretor Técnico e Sócio Proprietário da PRONAP – Engenharia e Arquitetura Ltda. (1979/1997); Diretor Executivo da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba (01/1980 – 01/1983); Secretário Executivo do Centro Municipal de Planejamento da PMP (1983/1988); Arquiteto Chefe da Equipe de Planejamento que elaborou o Plano Diretor de Desenvolvimento do Município de Piracicaba, aprovado em 1.985; Membro convidado pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Subcomitê Urbanização, para elaboração das normas para Plano Diretor de Municípios; Membro da Divisão de Arquitetura, Engenharia e Meio Ambiente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba; Membro participante do Projeto Piracicaba 2010, no Grupo de Planejamento Físico Territorial-Uso do Solo;

Representante da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba no Conselho Deliberativo do IPPLAP – Instituto de Pesquisa e Planejamento de Piracicaba (05/2004 – 06/2005); Membro do CONGEPPP – Conselho Gestor do Programa Municipal de Parcerias Público-Privadas do Município de Piracicaba como Representante da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba. Indicado pelo Centro de Pesquisa e Estudos Urbanísticos da FAUUSP, para dirigir, junto à Prefeitura do Município de Santa Rita do Passa Quatro, o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município;      Trabalho no Escritório de Arquitetura e Urbanismo do Arquiteto Jorge Wilheim no projeto “Restauração do Vale do Tietê”;   Trabalho no escritório do Arquiteto Roberto Tibau e Hélio Duarte, em diversas Reuniões e Congresso de âmbito Municipal, Estadual e Federal;      Conferencista no II CONAENGE – Congresso de Associações de Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos na área de Arquitetura, com a tese “Habitação de Interesse Social”; Palestras sobre Planejamento e o Plano Urbanístico de Piracicaba, junto a Colégios, Associações e Clubes de Serviços; Membro da Equipe Técnica que estabeleceu o Diagnóstico para elaboração do Plano Diretor Urbanístico de Piracicaba;

Membro da Equipe Técnica que estabeleceu o Diagnóstico para elaboração do Cadastro Técnico Municipal; Membro da Comissão de julgamento das Propostas Técnicas e Financeiras do Plano Diretor de Desenvolvimento Local e Integrado de Piracicaba;      Membro Presidente da Comissão para análise e recebimento dos trabalhos de Cadastro Técnico Municipal; Membro do Grupo de Trabalho para estudos do Fundo Municipal de Habitação em Piracicaba;    Membro da Comissão encarregada de proceder à adaptação à nova Sistemática de Cadastro Imobiliário, no que se refere aos critérios da classificação de edificações; Presidente da Comissão Organizadora do XI Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba (1978); Curso sobre Elaboração de Proposta Orçamentária Municipal na Fundação Getúlio Vargas – FGV, Rio de Janeiro (1983);      Participante da Equipe cujo projeto representou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP na 9a Bienal de São Paulo; Congresso Brasileiro de Entidades Mantenedoras de Ensino Superior, Rio de Janeiro (1982); •     Elaboração de Laudos, Perícias e Avaliações como Profissional Autônomo ou como Assistente Técnico em diversas Ações Judiciais;      Elaboração e participação na elaboração de diversos Laudos, Avaliações e Perícias Técnicas como Auxiliar Técnico de outros Profissionais Peritos, na cidade de Piracicaba e região. Participação de Perícias e Arbitragens Judiciais no Fórum de Piracicaba. Plano Diretor do Físico-Territorial do Município de Várzea Paulista, São Paulo; Projeto do Centro Cívico-Administrativo do Município de Rafard; Código de Obras, Loteamento e Zoneamento do Município de Rafard;Projeto do Paço e Câmara Municipal de Rafard; Projeto de Fábrica e Escritório, “Fitas e Viés Ltda.”, em Capivari; Prédio Industrial da Transchid – Transmissões Hidráulicas Ltda, Piracicaba;

Hospital e Maternidade Rafard; Ginásio Estadual em Rafard;  S.L. Alves – Fábrica de Macarrão e Bolachas, Piracicaba;   Prédio Industrial da Fundição Técnica Nacional;

   Agência Chevrolet: Felício Vigorito e Filhos Ltda, Guarulhos;  Agência Chevrolet: Cia Rioclarense de Automóveis Ltda.;  Instituto Araraquarense de Psiquiatria, Araraquara;      Agência Ford: DIVECA – Distribuidora de Veículos Capivari Ltda; Agência Ford: Cia Piracicabana de Automóveis Ltda., Piracicaba;   Prédio do Grupo Escolar do Jardim Primavera, Piracicaba; Prédio do Grupo Escolar do Jardim Esplanada, Piracicaba; Reestudo do projeto do Teatro Municipal de Piracicaba; Reestudo do projeto do Hotel Municipal de Piracicaba (Beira-Rio); Reestudo do Prédio da Câmara Municipal, Piracicaba; Projeto do Prédio do Pronto Socorro Municipal, Piracicaba; Posto de Serviços, Capivari;  Posto de Serviços, Piracicaba; Prédio de apartamentos “Edifício Céu Azul”, Piracicaba; Prédio de apartamentos e escritório “Edifício Uirapuru”, Piracicaba;   Prédio de apartamentos “Edifício Porto Seguro”, Piracicaba; Prédio de apartamentos “Edifício Bandeirantes”, Piracicaba; Igreja de Santo Antonio, Rafard; Estudo de Viabilidade, Assessoria Técnica e Projeto de Execução do Distrito Industrial no Município de Rafard;    Estudo de Viabilidade, Assessoria Técnica e Projeto de Execução do Distrito Industrial no Município de Rio das Pedras à Rodovia do Açúcar; Concurso de Projetos da Sede da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Piracicaba (obra não executada); Prédio de apartamentos “Edifício Luxemburgo”, Piracicaba; Prédio de apartamentos ”Edifício Leriam”, Piracicaba; Prédio de apartamentos “Edifício José Ozores”, Piracicaba; Estudo de Viabilidade, projeto executivo e direção técnica da obra do prédio industrial da CROMOTEC – Indústria e Comércio Ltda, em pré-moldado executado na obra, com 3.000m2 de área construída (1999/2000);   Estudo de Viabilidade, projeto executivo e direção técnica da obra do prédio industrial da BULDRINOX – Indústria Metalúrgica Ltda., com 2.500 m2 de área construída (2001/2002); Estudo de Viabilidade, projeto executivo e direção técnica da obra do prédio industrial da DMI Isolantes Elétricos em São Bernardo do Campo, com 2.250 m2 de área construída (2010/2011); •     Estudo de Viabilidade, projeto executivo e direção técnica da obra do prédio industrial da SYNTPAPER – Comercial Ltda em Santana do Parnaíba, com 1.500 m2 de área construída. (2011); Diversos projetos residenciais e comerciais em Piracicaba e região.

 

 

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