PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 15 de setembro de 2012
Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:

ENTREVISTADOS: LUIZ CARLOS (LALO) CAZZONATTO,  JOSÉ ARALDO BARBOSA E TARCÍSIO ( MINHÃO) CASONATO
É comum funcionários que trabalharam em grades empresas, após muitos anos compartilhando o mesmo ambiente de trabalho, continuarem cultivando uma grande amizade entre si. Sempre que podem reúnem-se para compartilharem suas memórias, festejarem o momento presente. Formam uma fraternidade criada ao longo dos anos.
Em Piracicaba existem diversos grupos constituídos espontaneamente e de maneira informal, um desses grupos é formado por funcionários que trabalharam por muitos anos na empresa Dedini, que foi por um grande período o braço forte da indústria em Piracicaba. Era motivo de grande satisfação ser funcionário de tal empresa, um cartão de visita que abria muitas portas. O funcionário da Dedini tinha muito prestígio. Aposentados, periodicamente reúnem-se em locais pré-determinados, geralmente na chácara de alguns deles. Ali conversam, lembram-se de fatos pitorescos, riem do passado muitas vezes difícil, atualizam-se com as notícias mais recentes dos componentes do grupo, juntos divertem-se, jogam cartas, fazem churrascos, reafirmam dessa forma a amizade que os uniu. Três integrantes, representantes desse grupo nos conduzem por uma viagem através do tempo.
Tarcísio Casonato nasceu a 5 de janeiro de 1941 em Piracicaba, filho de João Casonato e Itália Pelissari Casonato. É casado com Cecília Moretti Casonato com quem tem os filhos Márcio Fernando, Alderson e Helen Miriam Tarcísio é tio de Luiz Carlos, irmão do seu pai. Na Dedini era muito comum trabalharem diversos membros de uma mesma família.
Luiz Carlos Cazzonatto é filho de Moacir Casonato e Elydia Baldini Cazzonatto, nascido a 2 de fevereiro de 1949.em Piracicaba na Vila Rezende. Casado com Dirce Lopes Cazzonatto com quem tem os filhos: Marcos, Maurício e Flávia
José Araldo Barbosa nascido a 25 de julho de 1947 em Ipeúna, na época distrito de Rio Claro.é filho de Antonio Pires Barbosa e Alvina Oliveira Barbosa, casado com Alair Alves de Oliveira Barbosa, com quem tem os filhos Michel e Andressa.

Dos três quem foi o primeiro a ser contratado pela Dedini?

Eu, Tarcísio, nascido na Vila Rezende, estudei no Grupo Escolar José Romão, minha primeira professora foi Dona Iná. Eu morava na mesma casa onde moro até hoje, no Largo São Luiz. Não tinha asfalto, embora tivesse bastante casas, é um local onde existe muitas casas antigas. Na direção da Avenida Manoel Conceição era só brejo, pasto, uma grama que quando íamos jogar futebol sentíamos que embaixo só havia água. Era denominado como Nhô Quim. A Bimbóca, hoje São Luiz, começava no sentido de onde moro na direção da Travessa Dona Santina. Hoje já não chamam mais aquela localidade de Bimboca, na época era esse nome que estava escrito no letreiro do ônibus que se dirigia para lá. Meu pai foi lavrador, ele trabalhou no Mário Baronesa (Mário Áreas Vitier, conhecido como Mário da Baronesa).em uma lavoura perto do frigorífico. Ele tinha trabalhado no Engenho Central. Conheci o Mário, quando era pequeno, devia ter uns oito anos, ia levar almoço para o meu pai que trabalhava nas propriedades do Mário cuja esposa se chamava Mercedes, eu perguntava ás filhas do Mário onde meu pai estava trabalhando, me lembro de uma delas chamava-se Ana.

O senhor jogou futebol?

Fui quarto zagueiro no Atlético, joguei com o genro do Mário. Aos 10 anos de idade comecei a trabalhar na fábrica de vassouras “Pagé”, hoje não existe mais. Ficava na Avenida Maria Elisa, encostada com um posto de gasolina que existe até hoje. Estudava, saia da escola unas 10 horas, almoçava e ia trabalhar. Permanecia até as cinco horas da tarde. Ajudava, picava, escolhia palha, cortava barbante.

Pelo fato de começar a trabalhar com essa idade o senhor deixou de aproveitar a sua infância.

Na minha época não. Eu brincava a noite, naquele tempo podia-se sair a noite brincar Tinha uma brincadeira chamada garrafão. É uma brincadeira de “pais”, desenhava-se a boca de um garrafão e um garrafão, só que tinha que entrar pela boca do garrafão. Aos sábados jogávamos bola.

Ainda criança havia brincadeiras com o bonde?

Onde ficava o motorneiro, nós chamávamos de cozinha do bonde. Quando o bonde ia para o centro iam pessoas até no engate do bonde, no lado externo do mesmo. Na época quem morava na Vila Rezende era chamado de “índio” pelos piracicabanos do outro lado do rio Piracicaba. Lembro-me de em certa ocasião, o bonde da Vila Rezende estava subindo a Rua do Rosário, nas imediações da Escola Industrial, um indivíduo gritou da calçada: “-Olha o bonde dos índios!” Desceram do bonde, “os índios”. O que essa pessoa correu!

O bonde que ia para a Vila Rezende tinha um desvio. Ali se encontravam os bondes que ia para a Vila e o bonde que vinha para o Centro. Um aguardava o outro passar e depois seguia, usando a linha do anterior, mas no sentido contrário. Tanto o bonde que ia como o que vinha usavam a mesma linha após cruzarem nesse desvio. Onde ficava esse desvio?

Situava-se na Rua Campos Salles, entre a Rua do Rosário e a Rua Tiradentes. Na Vila o ponto final do bonde era onde hoje é o pronto socorro.

Era comum a criançada fazer brincadeiras com o bonde?

Um dia o bonde não conseguia subir a Barão de Serra Negra para prosseguir pela Avenida Rui Barbosa. Tinham passado graxa nos trilhos. O trem da Sorocabana cortava a Avenida Rui Barbosa onde havia um sinaleiro. Tinha uma criançada que pegava um pedaço da chapinha de metal que envolvia o barril de madeira, e esfregava no ponto certo, disparava o alarme falso de que um trem ia passar. Formava uma fila enorme de carros. Depois íamos todos para o Rio Piracicaba, íamos pescar cascudo. Eu não sabia nadar, mas vivia no rio. Nós íamos muito na ilha, havia a comporta que desviava água que ia para o Engenho Central Quando chegava o fiscal na fábrica de vassoura nós saíamos pela porta do fundo e íamos para o rio. Lembro-me de uma época em que estavam filmando no Rio Piracicaba “Os Garimpeiros”. Nós ficávamos assistindo as filmagens. No Mirante, na curva do então restaurante, tinha uma árvore grossa, estava sendo rodada uma cena em que uma índia estava sendo segurada por um ator, representando o malfeitor. Um artista caracterizado de índio atira uma flecha, o malfeitor desvia e atinge a árvore. O ator errou, perdeu umas quatro ou cinco flechas, caíram todas no rio. O Girdão era um amigo nosso que trabalhou no filme, ele estava em um bote, em determinada cena ele grita de dentro do bote: “ –Abre a porteira”. Eu não assisti ao filme, isso me contaram. Após a sua participação no filme seu apelido deixou de ser Girdão, passou a ser chamado por nós como “Astro”.

ANCORA DENAVIO PRODUZIDA NA DEDINI
Em que ano o senhor passou a trabalhar na Dedini?

Foi a 1 de julho de 1957. Entrei como ajudante de mandrilhador. Mandrilheira é uma máquina de usinagem, quase igual ao torno. No torno a peça vira, na mandrilheira a ferramenta vira, ela faz várias operações na peça. Apareceram uns cursos como leitura e interpretação de desenho, metrologia, mandrlhador e outros, especialização oferecida pela própria Dedini.

O senhor chegou a conhecer o Comendador Mário Dedini?

Conheci. Ele ia. Andava por um corredor, observando. Ia inclusive à noite. Nunca ia sozinho, sempre tinha alguém com ele, às vezes seu filho Armando o acompanhava, o seu genro Dovílio também ia. Uma vez ele adquiriu uma patente para fabricar um equipamento para a Usina São Francisco. Para os funcionários que trabalharam nas peças para essa montagem ele deu um envelopinho, com um valor dentro. Ao funcionário que se aposentava, Mario Dedini oferecia um almoço na sua própria casa. Lembro-me que o funcionário Nhô Finca, pessoa muito brincalhona, foi homenageado com um almoço desses ao aposentar-se. Sai da Dedini no dia 5 de novembro de 1999. Por 42 anos, 4 meses e 4 dias trabalhei lá.

Luiz Carlos como começou essa reunião que vocês fazem periodicamente?

Começamos em seis: eu, Zé Araldo, Rabello, Santo, Orlando Gonçalves de Rio Claro e o Fazzenaro. Mais conhecido como Goiaba. Tudo começou quando decidimos fazer um churrasquinho. Isso foi em 1993, fizemos nesse ano uma quatro reuniões semelhantes.
Fizemos umas quatro reuniões por anos aos domingos. Decidimos fazer aos sábados, ao invés de domingo. O grupo foi aumentando, atualmente a cada 45 a 60 dias realizamos esse encontro. A média de participação é de 35 pessoas.

O senhor entrou na Dedini com qual idade?

Fiz 14 anos no dia 2 de fevereiro, disse ao meu pai: “-Quero trabalhar na Dedini!” Meu pai trabalhava na Dedini no tempo em a empresa tinha um forninho de 3 toneladas. Ele entrou com 17 anos de idade, como servente de pedreiro. Ele queria trabalhar na fundição, moldar peças. O chefe geral era o “João do Aço”. Ele mandou meu pai trabalhar no forno, que era o pior serviço. Ele acabou sendo encarregado do forno elétrico, quando passava filme no Cine São José o forno não poderia ser ligado, ele roubava energia, não era possível projetar o filme. Quando terminava o filme eles ligavam, usando aqueles telefones com manivela do lado, dizendo: “Pode ligar o forno que terminou o filme!”. Isso por volta de 1940. Aos 19 anos meu pai casou-se indo morar em frente à Escola Industrial, na Rua do Rosário. Minha mãe às 10 horas da noite fazia a cestinha de almoço que ficava aquecida, junto ao fogão a lenha. Um dia minha mãe perdeu hora. Meu pai pegava o bonde às seis horas. Ele disse para a minha mãe: “ Lídia, perdemos hora e não ligaram o forno!” Pela lâmpada ele sabia que não tinham ligado o forno. Pegou a cestinha, um paletó que usava e foi trabalhar a pé. Quando chegou à Rua Mário Dedini, os quatro homens que trabalhavam com ele estavam todos sentados na porta, esperando-o.

Qual é a temperatura para derreter o ferro?

O aço 1380 a 1400 graus. O ferro 1300 graus. Nessa época Leopoldo Dedini morava nas proximidades. Na esquina da Mario Dedini com Santo Estevão. Às nove horas, Tito Ducatti foi chamar meu pai dizendo: “ O Seu Leopoldo quer falar com você”. O meu pai pegou a cestinha, o paletó e disse: “-Pessoal, tchau para vocês. Da roça eu vim, para a roça eu volto”.Chegando lá o Seu Leopoldo perguntou: Moacir, perdeu hora hoje” Ao que ele respondeu: “ Perdi!”O Fabretti era chefe dos pedreiros, a Dedini estava fazendo cinco casas, na Rua Santo Estevão, ao lado do atual posto de saúde. Leopoldo disse: “Moacir, procure o Fabreti diga-lhe que quando terminar a primeira casa para dar a chave para você eu quero que você venha morar aqui”. Meu pai foi morar lá. Começou a nascer a criançada, éramos oito irmãos. Meu pai tinha hora para entrar na Dedini mas não tinha hora para sair. Eu, Airton e minha irmã Maria Elisa chegamos a ficar os três na cama com 40 graus de febre. Dr. Cláudio Mann estava a disposição de qualquer funcionário da Dedini a qualquer hora. Devido a ter oito crianças, meu pai acertou com o Luiz Guarda, dizendo-lhe o seguinte: “- Acertei com a minha esposa, que se der uma dor de barriga em alguma das nossas crianças ela irá acender a luz da área, seu Luiz fazia a ronda o tempo todo. Meu tinha sempre a sua disposição uma caminhonete com motorista para atender as necessidades urgentes, desde buscar algum material até atender algum funcionário necessitado. Um dia minha mãe ficou costurando roupas até a uma hora da manhã. Ao apagar a luz da sala acendeu a luz da área. Seu Luiz Guarda avisou meu pai, que veio e perguntou a minha mãe: “-Eu entrei as seis horas da tarde, estava tudo bem em casa, o que aconteceu?”. Minha mãe o chamava de Macilo. Ela disse-lhe que estava tudo bem, que sem querer ao apagar a luz da sala acendera a luz da área. Meu pai permaneceu trabalhando na Dedini até 1978. Eu entrei como ajudante de um senhor chamado Mário Furlan. Tinha as engrenagens grandes, chamadas de engrenagens volandeiras, não me esqueço nem do modelo era M-10-60. Tirava a engrenagem com 200 a 250 graus, como ajudante colocava duas tábuas, jogava um pouco de água, subia um vapor, Tinha que tirar a areia queimada para fazer tudo de novo, é uma areia fina, que para movimentar com a pá não rende. Esse homem cuspia na mão, dizia “Lalo, vamos lá!’ Jogava uma cinco pás e ia fazer uma das três coisas: ir ao banheiro, tomar café ou tomar água. Quando ele voltava estava tudo limpinho já. Fiquei seis meses ajudando Seu Mário, essas peças eram feitas por empreitada, só que ajudante não ganhava. Meu chefe, Giacobelli colocou-me para trabalhar com Seu José David. Trabalhei por três meses com ele, com ele ganhava um troquinho a mais. Passei a moldar sozinho rodete. Trabalhei na macharia, onde fazia machos. O chefe da macharia era o Barella. Um dia ele disse-me: “-Menino você trabalha muito”. Fui trabalhar na fundição leve, para o cubo da Scania tinha três ou quatro pessoas apenas que moldava. Com o tempo passaram a ser fundidas peças de navios, hidroelétricas, mineração. Após cinco anos sai da empresa. Fui trabalhar em Sumaré, na Soma que era uma empresa de Osasco e fazia tanques de petróleo. Os donos da escola Megatec eram Danilo Sancinetti e Chico Gobbo eu tinha me formado na primeira turma da escola. Chico Gobbo sabendo que eu tinha saído da Dedini, me chamou na escola, dizendo que havia uma vaga na Soma em Sumaré e que cinco ex-alunos da Megatec iriam se candidatar a essa vaga. Fizemos o teste, passei e fui trabalhar lá. Por um mês morei lá, em um hotelzinho.Me casei nesse período. Minha mulher levantava as três horas da madrugada, fazia a comida, eu pegava a minha bicicleta, entre as duas rodoviárias, municipal e intermunicipal havia a garagem da AVA Auto Viação Americana. Eu chegava lá as 4hora e 50 minutos, deixava a bicicleta guardada Eu morava abaixo da Igreja São Luiz, na Rua Dr. Kok. Saia com o primeiro ônibus, ia até Americana, lá eu descia em frente a estação de trem, pegava o trem que vinha de Barretos para São Paulo. O ar carregado do vagão era difícil de suportar. Tinha um ônibus da AVA de numero 83, no dia em que ele fazia o percurso eu perdia a hora. Da estação de trem até a empresa tinha que andar três quilômetros. Fiz isso por um ano e meio, depois não agüentei mais. Estava desempregado, fui trabalhar na Fundição Técnica Nacional. Por uma série de circunstâncias acabei me desligando da empresa. Meu irmão Airton trabalhava na Dedini, ele disse que o Ari Regitano queria conversar conosco. Ele disse-me que queria que eu fosse trabalhar na Dedini, estava sendo implantado o sistema de controle de qualidade, o gerente era Dr. Renato Ramalho. Na terça feira comecei a trabalhar, com muito orgulho fui o primeiro inspetor de qualidade da fundição. Isso foi em 11 de dezembro de 1970. Alberto Vollet Sachs Filho era o chefe do planejamento. Trabalhei como inspetor de qualidade por uns dois anos. Dr. Cinemar Cervelini era o nosso gerente de fundição, ele disse-me que o Manoel Jurado iria se aposentar, precisava por uma pessoa no lugar. E me convidou. Pedi três dias para pensar. Aceitei, e assim trabalhei mais 27 anos na empresa, cheguei a supervisor de tratamento técnico de fundição. Sai no dia 14 de dezembro de 1995. Eu estava aposentado desde 6 de novembro de 1991.

PEÇA FUNDIDA EM UMA ÚNICA VEZ, SEM EMENDAS, PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA. OS FUNCIONÁRIOS NO INTERIOR DO CIRCULO DÃO IDÉIA DA DIMENSÃO DA PEÇA.

José Araldo Barbosa o senhor entrou na Dedini com que idade?

Devia ter uns 19 anos, antes eu trabalhava na Usina São Francisco, cortava cana, desde pequeno após ir a escola ficava ajudando a minha mãe que cortava cana. Com 14 anos fui registrado na usina. Em 1968 vim para Piracicaba. Entrei no Senai, morava na pensão do Lugo Mineiro, ficava na Vila Rezende, perto do Posto de Saúde. Trabalhei um tempo como servente de pedreiro nas propriedades da Baronesa de Rezende, quem construiu foi a Doplan, Dovilio Ometo planejamento. Dia 7 de janeiro de 1969 entrei na Dedini, trabalhando como rebarbador, limpando as peças que eram fundidas. Colocavam caçamba de peças para que eu trabalhasse nelas, com o esmeril, o que outros faziam em uma semana eu fazia no dia. Após uns 45 dias me colocaram como ajudante no forno. Fui para ajudante de maçariqueiro. Perguntaram se eu queria aprender a soldar, aceitei na hora, Euclides era o soldador, após uns quinze dias houve um corte de funcionários, o Leone me disse: “O Euclides foi dispensado, a máquina de solda está aqui, pode se virar!”. Trabalhei por 10 anos como soldador. O único qualificado pela Petrobrás dentro da Dedini era eu. Viajei muito, onde a Dedini tinha peça para ser recuperadas eu era enviado. Sai como supervisor de produção. Sai no dia 14 de dezembro de 1995. Já estava aposentado desde 1992.

Quantos funcionários a Dedini chegou a ter?

O grupo inteiro deve ter chegado a ter 12.000 funcionários.

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1 comentário

  1. Sou Maurício Cazzonatto, neto do Sr. Luiz Carlos Cazzonatto, passei minha infância inteira ouvindo as histórias da Dedini, as quais meu avô contava com orgulho.
    Além de que, tive a oportunidade de participar, quando pequeno, duas ou três vezes do encontro de ex funcionários da Dedini, dos quais meu avô ajudava a organizar.
    Todas essas histórias são patrimônios culturais de Piracicaba e seus moradores, por isso elas não podem ser esquecidas…

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