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    Entrevistas

    EDUARDO SPERANZA MODESTO

    Por João Nassif21 de fevereiro de 2012Nenhum comentário16 Min de Leitura
    Radio studio recording composition with characters of guest and talk show host talking in one microphone vector illustration

    PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
    JOÃO UMBERTO NASSIF
    Jornalista e Radialista
    joaonassif@gmail.com
    Sábado 18 de fevereiro de 2012
    Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
    As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
    http://www.tribunatp.com.br/
    http://www.teleresponde.com.br/
    http://blognassif.blogspot.com/

    ENTREVISTADO: EDUARDO SPERANZA MODESTO
    O prefeito da estância Turística de São Pedro Eduardo Speranza Modesto nasceu em 29 de outubro de 1969, é o filho primogênito do casal Margarida Terezinha Speranza Modesto e Walmy Modesto, pais de mais duas filhas: Heloisa e Ana Tereza. Walmy foi comerciante em São Pedro, mudou-se para São Paulo onde trabalhou como redator no Diário de São Paulo, voltou para São Pedro, foi funcionário público, prefeito, aposentou-se e passou a atuar como pecuarista. Eduardo é casado com a Dra. Simone Rennó Junqueira, são pais de três filhos: Luiza, Sofia e Adriano.
    O senhor estudou em São Pedro?
    Fiz meus estudos no GT e no JAP. O jardim de infância, pré-primário e o primário fiz no GT (Gustavo Teixeira) o ginásio fiz no José Abílio de Paula (JAP). O colegial estudei em Piracicaba, fui da primeira turma do Anglo de Piracicaba, tempo em que o professor Dorival Bistaco tinha um automóvel Passat nacional. Saíamos todos os dias de Sâo Pedro às 5:50 e vínhamos para Piracicaba. Fiz a Faculdade de Direito na PUC em Campina, era a única faculdade de direito em Campinas. Em paralelo aos estudos prestei um concurso para ingressar no fórum, fui admitido e trabalhei como escrevente por um período de três anos. Morei em república e depois morei sozinho em um apartamento. Nessa república chegamos a morar em 15 estudantes, ficava a duas quadras do Estádio Moisés Lucarelli pertencente à Associação Atlética Ponte Preta, assisti Palmeiras X Ponte, Palmeiras X Guarani.
    Como foi o ingresso do senhor na política?
    No último ano da faculdade em 1992, houve as eleições municipais. Sempre estive no meio político, já fazia cola de trigo para colar cartazes de candidatos, não me recordo um ano da minha vida em que direta ou indiretamente não estivesse envolvido na política. Meu pai foi prefeito de São Pedro por 10 anos, além de ter sido vereador, presidente da Câmara Municipal. A família Modesto sempre teve atuação política. Na eleição de 1992 senti que deveria participar na condição de candidato, até mesmo para definir se deveria caminhar nessa área. Assim em 1992 decidi lançar-me como candidato a vereador. Fui eleito vereador, posso afirmar que foi uma experiência muito forte, sinto saudades do tempo em que exerci a vereança. Gosto muito. Uma ação de um vereador pode ser muito positiva para a cidade, é um engano imaginar que um vereador não pode fazer muito, pode sim! Gostei muito da minha experiência na Câmara Municipal. Para que a ação de um vereador seja positiva ele não pode abrir mão da sua liberdade. Ele pode fazer um bom projeto de lei, indicar boas obras, a matriz da ação positiva de um vereador é ser interlocutor de uma comunidade “é ver a dor”, sentir as prioridade de uma comunidade e ser o porta voz da mesma.
    Uma parcela da população rotula alguns vereadores como o indivíduo que vai para tomar cafezinho, dar nome de rua e fazer assistencialismo. Como o senhor vê isso?
    Infelizmente nós sabemos que existem pessoas que diminuem a altivez do cargo, isso ocorre no Brasil todo. São indivíduos eleitos por circunstâncias diversas e diminuem a altivez do cargo. Um vereador pode sim, tem condições, de ser porta voz eficiente da comunidade. Levar à Câmara, levar para o debate, para a discussão as prioridades da sua comunidade.
    Quando o senhor foi eleito quantos vereadores existiam na Câmara Municipal de São Pedro?
    Éramos 13, hoje são 9. A projeção é para voltar para 11.
    O prefeito de qualquer cidade tem que receber o apoio da câmara municipal, o senhor tem esse apoio?
    Eu não me sinto no direito de fazer qualquer queixa com relação a isso. Evidentemente surgem circunstâncias onde existem divergências. Mas isso é salutar, na medida em que existe uma crítica erra-se menos. Quem escuta mais erra menos. Não só a crítica da câmara municipal, mas é importante que São Pedro viva em um ambiente de oxigenação, de transparência.
    Como vereador o senhor exerceu o mandato por quanto tempo?
    Exerci por 4 anos: 93 94,95 pelo PSDB, que é o único partido que tive até hoje, e participo dele desde o seu nascimento. Em 1996 comuniquei aos meus pares de que não seria candidato a reeleição como vereador. Não se trata de nenhum desgosto pelo legislativo, muito pelo contrário, eu acreditava que tinha encerrado o meu ciclo naquela casa, o que eu tinha que contribuir considerava que havia feito. Em 1997 assumiu a prefeitura o prefeito José Franzin, que me convidou para assumir a Secretaria de Cultura, aceitei, permaneci na secretaria por dois anos. Em fevereiro de 1999 sai, com o sentimento de ação cumprida pelo que conquistamos na época, graças também ao apoio do então Secretário de Estado Marcos Mendonça, a partir da saída desse secretário as ações concentraram nos grandes centros, o interior do estado deixou de receber a atenção que ele dava. Deixei a secretária já com a intenção de disputar a prefeitura municipal. Em 2000 disputei a convenção do PSDB em São Pedro, no entanto sai derrotado, perdi a indicação. A prefeita Antonieta permaneceu no cargo até 2004. A partir desse momento lancei a minha candidatura, foi uma eleição inédita em São Pedro, tivemos seis postulantes ao cargo. Fui eleito,e reeleito.
    O senhor será candidato ao Legislativo Estadual?
    Posso responder com toda franqueza, não sei! Estou muito focado em concluir bem os projetos que iniciamos no nosso governo, isso não é apenas uma conversa agradável de político, mas um compromisso da nossa gestão. É um ano que passa rápido demais, e efetivamente para os prefeitos, os projetos a serem concluídos tem que serem lançados no máximo a 60 dias, não há mais tempo. Pretendo participar do processo eleitoral em São Pedro, penso que seria uma irresponsabilidade da minha parte em não participar desse processo, não apresentar conta do que foi feito. Espero apresentar um horizonte bom para o futuro da cidade.
    Qual é a população de São Pedro?
    Pelo censo do IBGH temos 33.000 habitantes. São Pedro tem uma característica interessante, como Roma tem o Vaticano dentro do seu território, São Pedro tem Àguas de São Pedro dentro do seu território, um município independente com outro prefeito. Ambas as estâncias tem por obrigação trabalharem com uma boa sintonia. Estamos próximos ao carnaval, a população de São Pedro deverá dobrar, isso envolve rede hoteleira, pousadas, chácaras de recreio. A frota de caminhão de lixo é dimensionada para a população constante, quando ocorre um evento desses temos que locar mais recursos para atender a demanda. Teremos que colocar mais médicos no plantão de atendimento. Temos que planejar a cidade para o período ordinário, mas também para o período em que se agrega um maior número de pessoas, isso é inerente a uma estância turística. No Estado de São Paulo temos 67 estâncias turísticas, balneárias, climáticas. Em 1979, durante o mandato do meu pai como Prefeito municipal, São Pedro tornou-se Estância Turística. Isso agrega um valor ao município. O turismo é um dos pilares da economia de São Pedro, a rede hoteleira que São Pedro tem está entre as cinco melhores e maiores do Estado de São Paulo.
    São Pedro também é conhecido pelos seus bordados
    O famoso ponto cruz é uma referência para São Pedro, que hoje se apresenta na condição de arte, assim como na condição de emprego e desenvolvimento. Existe um trabalho da prefeitura em conjunto com a Associação Comercial a I Expo São Pedro, para abrir as possibilidades da cidade. Turismo é ótimo, queremos desenvolve-lo. Por ano em São Pedro 1.000 jovens completam 18 anos, é necessário que se crie uma abertura de possibilidades para esses jovens. Lançamos nosso projeto empresarial. Em São Pedro havia um mito arraigado que agora que começamos a vencê-lo. Dizia-se que pelo fato de São Pedro ser estância estava descartada a possibilidade de ter um pólo empresarial. São Pedro é aberto para a possibilidade de investimentos empresariais. Evidentemente que sempre cumprindo as normas de regulamentação ambiental, em local adequado. Lançamos o novo parque empresarial, na rota da alça de contorno de Àguas.
    No Sul do país temos cidades como Granado, Canela, que praticamente vivem do turismo, ao que tudo indica, a divulgação dessas cidades foi muito importante. Parece que São Pedro por um período de tempo desejou não crescer muito.
    Estive em Gramado, lá durante o ano todo há um movimento turístico constante. Esse é o objetivo. Turismo não deve ser visto apenas como festa da comunidade, tem que ser visto como oportunidade de geração de renda. Tem que atrair para a cidade pessoas com recursos financeiros. A Espanha é um exemplo onde se vê efetivamente o turismo como indústria. Turismo não se resume na iniciativa da prefeitura em realizar festas, tem que ser visto como iniciativa empresarial. São Pedro está entre os cinco maiores parques receptivos do Estado de São Paulo. O turista vem buscar coisas diferentes. O show de uma artista famosa é bom? Claro que é, mas não será diferente em qualquer cidade que se apresente. Temos que mostrar a cultura local. Hoje temos o Museu de São Pedro, que é uma referencia no Estado São Paulo, estamos organizando outro museu da literatura e poesia paulista, que irá ser outra referência cultural e turística, Em 31 de março vamos inaugurar o Parque Turístico no Alto da Serra, na antiga pedreira. Vários decks estão á disposição para apreciar uma vista maravilhosa. Organizamos a União dos Municípios da Região do Vale do Itaquiri, essa questão turística passa por essa questão regional, hoje o turista é muito rápido, quando ele vem para uma região ele quer em pouco tempo conhecer o maior número de lugares. É preciso ter essa articulação regional para trabalhar no princípio ganha-ganha, onde todas as localidades ganham com a presença do turista.
    Santos é um exemplo de revitalização turística?
    Tenho Santos como paradigma. O foco de Santos sempre foi a praia, e continua com sua importância. Hoje Santos valorizou o centro, com o café que atrai milhares de pessoas, o bondinho, essa parte cultural é que faz a diferença. O que buscamos em São Pedro é isso, o turista ao chegar conheça coisas novas, que só irá ver ali.
    Quem é Gustavo Teixeira?
    É o nosso poeta maior, dá seu nome a nossa praça central, nasceu em São Pedro em 4 de março de 1881, faleceu em 22 de setembro de 1937, na cidade de São Pedro. Conhecido como o Poeta das Rosas, estudou suas primeiras letras em sua própria casa com a mãe, que era professora, com o pai, um ex-seminarista, tendo também influências dos irmãos mais velhos. Aos 12 anos começou a fazer versos. Em 1898 atuou como professor particular, aos 17 anos de idade, para moradores da Fazenda Campestre. Seus versos foram parar em Portugal, sendo ainda traduzidos para o sueco, e publicados em jornais de Estocolmo. Fizera amizades com poetas como Martins Fontes e Amadeu Amaral, além do futuro político brasileiro Júlio Prestes. Em julho de 1937 foi eleito à revelia para a Academia Paulista de Letras, como sucessor de Paulo Setúbal, passando a ocupar a cadeira de número 10, cujo patrono é Cesário Mota Jr. Tenho uma ligação desde muito jovem com os poemas de Gustavo Teixeira, declamava-os na escola. A primeira poesia que declamei de Gustavo foi Segredo Revelado. Depis declamei Renuncia. Construmos o Centro paula Souza que se chama ETEC Gustavo Teixeira, construimos um novo prédio ondee pasou a funcionar a Escola Gustavo Teixeira, deixando o prédio original como Museu Gustavo Teixeira.
    São Pedro teve um período onde ocorreu a prospecção de petróleo?
    Ainda hoje logo pós o portal, existe uma propriedade do DNPM, Departamento Nacional Nacional de Produção Mineral, todo o arquivo da prospecção permanece lá. O acervo da prpspecção é propriedade do DNPM. Em São Pedro existe o bairro Querosene, lembrança do tempo em que aflorou combustível. O escritor e nacionalista Monteiro Lobato cita São Pedro de maneira muito forte, como uma possibilidade de ser fornecedor de petróleo para o Braisl. Recentemente a Petrobrás comemorou 100 anos, houve uma forte divilgação sobre o assunto junto a mídia. Um idoso que se apresentava como funcionário 01 da Petrobrás, é Seu Eugenio Antonelli, de São Pedro. A história do Petróleo no Brasil passa por São Pedro com certeza.
    Como prefeito o senhor chegou a entrar em contato com a Petrobrás com referência a possibilidade de existência de petróleo em São Pedro?
    Permaneço em contato com o DNPM, Exite um projeto já em andamento, entre a Prefeitura, o Ministério da Educação e DNPM para que possamos aproveitar esse espaço.na entrada da cidade. A possíve existência e petroleo no local talvez não exista na escala dita como economicamente viável. Se essa prospecção fosse de fato algo viável o próprio governo seria o primeiro a viabilizar essa exploração. O que buscamos é o reaproveitamento desse espaço em atividades voltadas à comunidade como uma escola Técnica Federal, ligada a minerção, ao uso medicinal da àgua, e também um espaço para que as pessoas conheçam esse acervo do período de prospecção do petroleo.
    São Pedro e Àguas de São Pedro são cidades com limites geográficos singular?
    São Pedro tem 596 quilômetros quadrados, faz divisa com diversos municipios, inclusive um trecho do Rio Piracicaba banha São Pedro, a Hidrovia Tiete Paraná irá impactar muito fortemente o municipio, tanto com a possibilidade do desenvolvimento da navegação turística, como também empresarial. Àguas tem três quilômetros quadrados.
    O acesso à Aguas de São Pedro tem uma qualidade de pavimento que destoa da caprichosa preservação da cidade.
    Foi anunciado oficialmente pelo Governador Geraldo Alkimin a etapa de duplicação que vai de Artemis até a entrada do Terras Regional, a melhoria com a duplicação de terceira faixa no trecho entre São Pedro e Àguas, e a alça de contorno ligando a Rodovia 304 e a Rodovia 191. Essa alça de contorno passará a ser um trecho rodoviário, de transito pesado, o trecho entre São Pedro e àguas passará a ser de uso doméstico e turístico. Isso possibilitará colocar em prática o projeto de uma avenida entre São Pedro e Àguas, como existe em Gramado e Canela.
    Prefeito, o que o senhor pode falar sobre o jaracatiá?
    Desde que entrei na prefeitura em 2004, 2005, acabou a minha festa de fazer doce de jaracatiá, e olhe que estamos em plena safra de jaracatiá. Em janeiro, fevereiro sou quem faço o doce de jaracatiá, diz-se em São pedro que quem nunca comeu doce de jaracatiá não é sãopedrense. Eu gostava muito de fazer esse doce, ele é muito bom. Esse doce fez com que eu me apresentasse no programa da Ana Maria Braga, na Rede Globo, conheci o Louro José. Isso foi em 2002, tinha sido feita uma matéria para a EPTV, a reporter Cristina Maia chegou um domingo em São Pedro, subimos a serra, lá não tinha sinal de celular, fizemos uma extensa matéria sobre o jaracatiá, era para essa reporter cobrir uma célebre rebelião que havia eclodido naquela manhã, mas graças a falta de sinal fizemos a matéria completa sobre o jaracatiá. Alguns dias depois fui procurado pela produção do programa da Ana Maria Braga, levei o doce em suas diversas fases de processamento, desde in natura até ele totalmente pronto para consumo. Fui chamado para entrar em cena e explicar o que era de fato jaracatiá, uma fruta desconhecida pela grande maioria. Foi uma matéria enorme, mostrou São Pedro, houve uma verdadeira corrida ao doce, vinda das mais diversas partes do país. Eu ia às fazendas buscar jaracatiá, o pessoal me dava nem cobrava, uma frutinha que nem suinos gostavam e passarinhos não comiam, da noite para o dia teve seu preço altamente inflacionado em decorrência da demanda impulsionada pela apresentação na televisão.
    São Pedro oferece muitos pontos para visitação, com cacteísticas próprias?
    Nósd temos desde a parte literária até as partes de esportes e aventuras. São raros os municipios que tem rampas de voo livre tão privilegiadas como São Pedro. Temos o Rio Piracicaba. Monteiro Lobato fala muito de São Pedro. Dentro do Museu Gustavo Teixeira temos a sala com os primeiros bordados da Dona Joaninha, introdutora dessa arte em São Pedro.
    O Brasil ainda não se deu conta da imensidão do seu portencial turítico?
    Com o surgimento desses mega eventos como Olimpíadas, Copa, recebemos uma atenção maior. Mas nós temos deficienciencias em infra estruturas, os aeroportos são exemplos bem claros. O governo federal que era reticente optou pela privatização de uma série de aeroportos para poer oferecer um mínimo de estrutura. O receptivo brasileiro ainda é muito falho, não se aproveita a possibilidade de desenvolvimento que o turismo oferece.
    O senhor recebe estrangeiros em São Pedro?
    É muito comum recebermos estrangeiros não só no turismo de lazer, como também no turismo de convenções. As convenções internacionais trazem para São Pedro um grande número de estrangeiros.
    Um dos grandes problemas de Piracicaba é o limite para se realizar mega convenções, São Pedro tem instalações apropriadas para receber mega convenções?
    Têm hoteis com foco nessas convenções de grandes proporcões, por isso esse trabalho de regionalização é importante. Uma cidade tem que dar cobertura para outra nos aspectos em que há deficiemcias. No final de semana seguinte a 9 de julho já se tornou tradicional o encontro nacional de motociclistas em São Pedro. Esse encontro agrega valor a rede hoteleira da cidade.
    O Caminho do Sol é um atrativo ao turista?

    É um elemento forte no turismo, tem uma força de mídia muito grande. Temos visto ser diviguldado no Brasil e no exterior., há um elo construido com Santiago de Compostela. Esses grandes eventos que o Brasil estará realizando nas área de esportes pode ser o despertar do Brasil para o potencial turístico do Brasil e as possibilidades de enorme fonte de renda que significa o turismo permanente.
    Trechos do Caminho do Sol:
    1) Santana de Parnaíba a Pirapora – 13km
    2) Pirapora do Bom Jesus a Cabreúva – 24km
    3) Cabreúva ao Haras do Mosteiro (Itu) – 24km
    4) Haras do Mosteiro a Fazenda Vesúvio (Salto) – 19km
    5) Fazenda Vesúvio a Elias Fausto – 23km
    6) Elias Fausto a Fazenda Milhã (Capivari) – 21km
    7) Fazenda Milhã a Mombuca – 20km
    8) Mombuca ao Clube Arapongas – 24km
    9) Clube Arapongas a Monte Branco – 24km
    10) Monte Branco a Artemis (Piracicaba) – 24km
    11) Artemis a Águas de São Pedro – 24km
    Total do Percurso: 241km


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