Em 22 de março de 1995, um grupo de cerca de 25 amigos aficcionados pelo ferreomodelismo, reuniu-se na Rua Alferes José Caetano,701, dependências da Verna Variedades (Werna Trens Elétricos e Maquetes), foram deslocados balcões, expositores, e colocadas mesinhas com cadeiras. Foi especialmente convidado um aeromodelista para relatar sua experência de ter uma associação. O lendário Oda, já falecido, contou como iniciou-se no hobby do aeromodelismo, e que aquele momento era muito significativo para nós ferreomodelistas. A palavra foi usada por diversas pessoas presentes, de todas as faixas etárias. Em um ambiente descontraido, foram servidos salgadinhos, acompanhados de cerveja e refrigerantes, sob o patrocínio da Verna. Desde então acalentamos o sonho de realizar efetivamente uma associação. Nos fundos da loja Verna existia uma enorme salão, que tinha sido no passado a área de preparação de pães e doces, com dois enormes fornos para assar pão. Construimos uma maquete modular, com 14 partes independentes, porém que poederiam ser conectadas. Cada parte media 1,50 metros por 0,75 cms de largura, totalizando 21 metros de percusso. O circuito tinha 3 linhas independentes, que se conectavam no início e no fim de cada módulo. A paisagem ficava a cargo do “dono” do módulo. Existia uma fiação embaixo da maquete que funcionava como rede de alimentação para os trilhos. Essa maquete ficou por duas vezes exposta no Shopping Piracicaba, 30 dias cada vez que para lá foi levada. Eram necessárias duas viagens de uma caminhonete F-4000 para levar essa maquete. A primeira exposição de maquete de ferreomodelismo ocorrida em Piracicaba foi na Casa do Povoador, onde a Verna expôs uma maquete cedida por Gilson A.B.Camargo. A segunda exposição pública ocorrreu na agência do Banespa da Rua Moraes Barros, quando uma maquete foi trazida da fábrica Frateschi de Ribeirão Preto até Piracicaba, veio em um caminhão 3/4 tipo baú. O frete de vinda e volta foi patrocinado pela Frateschi e pela Verna em partes iguais.
A Verna participou de todos os eventos que envolviam a APF. Como as várias exposições realizadas em diferentes dependências da Unimep. Inclusive na Faculdade de Arquitetura. Acreditem, mas realizamos uma exposição de trem elétrico dentro de um cemitério! O Cemitério dos Americanos, em Santa Barbara D’ Oeste, em uma festividade da comunidade norte-americana e seus descendentes no Brasil. Participamos de inumeras exposições, inclusive os incontáveis sábados a tarde em que motavamos nosso material rodante nas dependências já precárias da Estação da Paulista. Foram dezenas de apresentações aonde a maioria do público eram crianças de periferia, que jamais tinham colocado os olhos em uma maquete! A Verna, do seu próprio caixa, contratou uma empresa especializada (Telas Gomes), para cercar o local aonde a enorme maquete modular foi pela última vez montada. Foram tomados todos os cuidados para não furar parede, mas sim usar braçadeiras, com o objetivo de preservar um ambiente histórico(Estação da Paulista). Tomamos todos os cuidados necessários para preservar a maquete, mas a população de pombos achou por bem “retocar” a maquete com suas fezes. Os cupins devoraram a madeira. Vandalos cortaram os fios de força da malha central que ficava embaixo da maquete. Nosso sonho permanece na nossa saudades, e nas imagens fotografadas e filmadas. Mas o mais importante nós conseguimos: motivar os talentos adormecidos, revelar artistas que o tempo perpetuará.E isso o cupim não corroi e nem os pombos destroem. Hoje estamos felizes em ver a Estação da Paulista sendo restaurada. Nesses muitos anos, percorremos um longo caminho, mas em momento algum desistimos do nosso sonho: a Associação Piracicabana de Ferreomodelismo – APF , ter um espaço aonde possa lembrar a história do trem na formação da nossa cidade e região.
A Verna participou de todos os eventos que envolviam a APF. Como as várias exposições realizadas em diferentes dependências da Unimep. Inclusive na Faculdade de Arquitetura. Acreditem, mas realizamos uma exposição de trem elétrico dentro de um cemitério! O Cemitério dos Americanos, em Santa Barbara D’ Oeste, em uma festividade da comunidade norte-americana e seus descendentes no Brasil. Participamos de inumeras exposições, inclusive os incontáveis sábados a tarde em que motavamos nosso material rodante nas dependências já precárias da Estação da Paulista. Foram dezenas de apresentações aonde a maioria do público eram crianças de periferia, que jamais tinham colocado os olhos em uma maquete! A Verna, do seu próprio caixa, contratou uma empresa especializada (Telas Gomes), para cercar o local aonde a enorme maquete modular foi pela última vez montada. Foram tomados todos os cuidados para não furar parede, mas sim usar braçadeiras, com o objetivo de preservar um ambiente histórico(Estação da Paulista). Tomamos todos os cuidados necessários para preservar a maquete, mas a população de pombos achou por bem “retocar” a maquete com suas fezes. Os cupins devoraram a madeira. Vandalos cortaram os fios de força da malha central que ficava embaixo da maquete. Nosso sonho permanece na nossa saudades, e nas imagens fotografadas e filmadas. Mas o mais importante nós conseguimos: motivar os talentos adormecidos, revelar artistas que o tempo perpetuará.E isso o cupim não corroi e nem os pombos destroem. Hoje estamos felizes em ver a Estação da Paulista sendo restaurada. Nesses muitos anos, percorremos um longo caminho, mas em momento algum desistimos do nosso sonho: a Associação Piracicabana de Ferreomodelismo – APF , ter um espaço aonde possa lembrar a história do trem na formação da nossa cidade e região.