PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 16 de novembro de 2013.
JOÃO UMBERTO NASSIF
Jornalista e Radialista
joaonassif@gmail.com
Sábado 16 de novembro de 2013.
Entrevista: Publicada aos sábados na Tribuna Piracicabana
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
http://blognassif.blogspot.com/
ENTREVISTADA: PRISCILA DINIZ LEITE
– Cuide-se, cuide de você. Principalmente para você, não para os demais. Quando você perceber, seu estilo de vida estará tão prazeroso que seu olhar, não precisará mais de lifting para ficar em pé. Você usará é claro, afinal as etapas dos cuidados conosco envolvem também nossas rotinas, talvez nossos produtos prediletos… Pouco importa… Uma água fresca no rosto… O mais importante esteja disposto a vestir aquele roupão branco. Coma morangos! Melhor ainda colha-os… Use salto alto dentro de casa quando quiser, não precisa de um evento para isso, faça-o para você. Use suas havaianas para fazer compras… Para ir ao shopping… Faça o jantar assim, já experimentou? Faça o que sentir cuide antes de qualquer coisa do seu eu… Lembre-se o que você fará, não é problema meu apenas faça. Esse é um dever SEU! De você para você mesmo… Seu caráter cuide dele. E depois me conte…
Autora Priscila Diniz
Para quem ainda não conhece Priscila Diniz iniciou-se em sua carreira comportamental com longo trabalho desenvolvido com a Assessoria Relacionar. Muitos se perguntam como alguém em tão pouco tempo de atuação cativou a vida de milhares de pessoas, a resposta da Foccus Fix é: “Tubarões já nascem nadando. Priscila Diniz para nós é um grande tubarão”. Priscila Diniz Leite é natural de Piracicaba onde nasceu em 12 de abril de 1988, filha de Elcio Diniz Leite e Simone Viana Pereira. Tem cinco irmãos. Realizou seus primeiros estudos na “Escola Estadual Prof. Hélio Penteado de Castro”, “Escola Estadual Mons. Jerônymo Gallo” e “Escola Estadual Professor Elias de Mello Ayres”. A seguir iniciou o curso superior de Psicologia na UNIMEP. Priscila lançou o livro “Qual Monstro Te Assombra” na ultima sexta-feira, dia 8 de novembro de 2013.
O livro que está lançando aborda qual assunto?
É um livro de psicologia, é um livro de auto-ajuda.
Como surgiu a idéia de fazer esse livro?
Desde muito nova escrevo, ainda menina comecei a escrever. Escrevi páginas sobre cada tema. Fui até uma gráfica para encadernar meus escritos, após lerem deram-me a sugestão de publicar o que estava escrito. Foi gratificante ouvir isso, mas não era o meu intuito realizar essa publicação naquela época. Eu escrevia porque gostava de escrever. Um conhecido do meu pai levou meu livro até uma editora de São Paulo. A editora interessou-se pelo livro, foi feito um contrato.
Como surgiram os temas que você aborda no livro?
No início eram referentes a minha observação do cotidiano: relacionamentos afetivos, amizades, famílias, comecei a escrever essas observações. Tive o privilégio de poder estar fora das situações e poder analisá-las. Sou incapaz de dar uma opinião a respeito de alguma coisa sem ser convidada a opinar. Quando digo algo a respeito uso de muita cautela, sempre com muita sinceridade. Eu queria colocar no livro situações que normalmente a autocensura não permite que sejam ditas. Não escrevia para os outros lerem, escrevia por sentir satisfação em escrever. Quando falamos algo não tem como corrigir o que foi dito. A palavra escrita pode ser corrigida. O que está narrado no livro é coerente com a minha forma de pensar e ser. Muitas vezes ao observar alguma situação percebia que ela já tinha ocorrido com outras pessoas, era um fato cotidiano. Achava interessante escrever sobre o que tinha visto e guardar aquelas anotações para meu uso em psicologia, se no futuro ocorrer algum caso semelhante eu teria anotado o fato e seu desfecho.
Isso significa que as pessoas com quem você se relaciona tornam-se alvos de análises involuntárias?
Não! Não estou o tempo todo olhando com olhar observador. Muito pelo contrário. Não gosto que imaginem que escrevo sobre as coisas que me incomodam, não é isso que faço. Apenas escrevo sobre o cotidiano.
Você lembra-se qual foi o primeiro texto que escreveu? Que idade tinha na época?
Foi com a idade de 15 anos, comecei a escrever sobre as coisas certas e as erradas. Sobre o caráter do ser humano. Digitava em meu computador. Salvava. Mais tarde ia ler de novo e concordava com o que tinha escrito. Eu escrevia para eu mesma ler. Sinto que tenho a necessidade de escrever para ter a segurança de que pensei muito para chegar a uma conclusão. Escrever é uma válvula, quando escrevo chego a uma conclusão de forma muito rápida, vou mais rápido para onde quero chegar. Se estiver preocupada com alguma coisa escrevo, dali a pouco vem uma luz. Não consigo fazer apenas uma coisa, não que eu não tenha foco, isso eu tenho.
Quais são os seus objetivos ao lançar esse livro?
O primeiro objetivo eu já alcancei: publicá-lo. Foi lançado em Piracicaba no dia oito de novembro deste ano, já tenho contrato com a Livraria Cultura para lançá-lo em São Paulo. Foi feito um contrato com a Amazon.com e estão sendo realizados os últimos acertos com a Livraria Nobel para também distribuir o livro.
Você tem um assessor?
Tenho o Marcos Ambrósio. Ele que conseguiu com que uma das livrarias patrocinasse o coquetel de lançamento do livro.
Qual é o publico alvo do seu livro “Qual Monstro Te Assombra”?
Não consigo precisar exatamente qual faixa etária se enquadra, depene muito de cada individuo. Pelas minhas observações ao redor dos trinta anos é uma faixa que se interessou muito pelo meu trabalho. Isso não significa que pessoas de outras idades não possam se interessar. O livro em determinada parte abrange pais e filhos, eu até escrevo: “-Se você estiver cansado vai tomar um café e dá para seu filho ler!” O livro é bem simples. Muita gente que leu o livro disse-me: “-Priscila, esse livro é você falando!”.
Há projeto de novos lançamentos de livros escritos por você?
Pretendo lançar a “Edição Especial” de “Qual Monstro Te Assombra” que é o volume I acrescido de mais alguns tópicos, e “Qual Monstro Te Assombra” Vol. II.
Você tem um blog?
Tenho, o acesso pode ser feito pelo endereço www.autoraprisciladiniz.webnode.com .
Em sua opinião toda pessoa que gosta de escrever deve procurar publicar seus escritos?
O que importa é a mensagem que um livro transmite. Por diversas vezes, ainda que o desejo de publicar o livro fosse muito grande, recuei . A realização de estar escrevendo e ter conseguido chegar ao objetivo é uma satisfação grandiosa. O que vier depois é uma conseqüência do trabalho. Usei as ferramentas que tinha em mãos. Através do blog Priscila Deniz, www.autoraprisciladiniz.webnode.com, recebo temas escolhidos pelos visitantes do blog, desenvolvo um trabalho em cima desse tema. Estou com um tema para desenvolver sobre o relacionamento na terceira idade. Achei o máximo isso. Desenvolvo, isso leva um pouco de tempo, o tema me traz todo o resto. Isso me remete aos tempos de estudos na Escola Estadual Prof. Hélio Penteado de Castro, tive que fazer uma redação sobre drogados, escrevi tentando me colocar no lugar da pessoa, ver o que o mundo achava daquilo, o que nós achamos, a parte social, física e mental. Coloquei com as minhas palavras. A professora chamou a minha avó (A avó paterna Aparecida Diniz casada com Dirceu Diniz Leite) com quem eu morava, perguntando se eu tinha algum problema com drogas, alguém na família, ela achava que aquilo tudo não podia ter sido criado por mim. Minha avó disse-lhe: “–Ela gosta de mesmo de escrever! Não se preocupe, ela é mesmo desse jeito!”. Sempre fui assim, o tema me trás toda a inspiração.
Você lê muito?
Leio e já li muito. Gosto da obra “Mentes Perigosas – O psicopata mora ao lado”. da médica psiquiatra Ana BeatrizBarbosa Silva. Ela aborda aspectos que diferem os psicopatas das pessoas normais. É um livro de pesquisa.
Você se aprofunda no estudo de psicologia?
Continuo. Sempre!
Como você vê a relação de muitas pessoas através de meio eletrônico, as chamadas redes sociais?
As pessoas criam um mundo imaginário, onde tudo é bom, as pessoas só enxergam os aspectos positivos, quando essas pessoas que se comunica pela internet se encontrarem nas ruas irão falar sobre o que foi abordado na rede social, elas não têm outra vida além daquela. Irão dizer: “-Eu vi que você fez aquilo, colocou isso ou aquilo”. É outro mundo! São paralelos. Aquele é o que você quer mostrar. O mundo que a gente vive é o mundo da realidade. Na internet só é a parte boa da realidade. Torna-se um mundo fantasioso. Faz com que a pessoa fique tão fixada naquilo que acaba perdendo o contato com outra pessoa. Ele perde a noção do que é ou não para ser dito. Essas pessoas que se comunicam mais pela rede social têm dificuldades de comunicação interpessoal. Alguém que não tenha rede social o encontro com essa pessoa é diferente. Vai ter uma conversa boa. As pessoas na rede passam a achar que podem fazer tudo, passa a ser normal fazer qualquer coisa.
Você é palestrante?
Dei palestras para funcionários de indústrias metalúrgicas. São motivacionais, comportamentais. Dependia da pauta colocada eu desenvolvia a palestra. Em grupos de prestadores de serviço na área de saúde.