A pedido de Assis Chateaubriand, foi publicada em 1967 sua biografia, intitulada “Um Bandeirante da Toscana”, de autoria de Manoelito de Ornellas. Da sinopse apresentamos algumas informações:
Após cumprir o serviço militar na Itália, retornou ao Brasil, e, em 1.902, com muito esforço e trabalho, se estabelece com uma incipiente refinação de açúcar na rua Amaral Gurgel. Em 1.904, amplia a empresa, estabelecendo uma filial da Refinaria à Ladeira Piques, hoje rua Quirino de Andrade, juntamente com dois sócios Narciso e Stefano Gosi.
Dissolve-se a firma “Morganti & Gori” e, em 1910, Pedro Morganti organiza a Companhia União dos Refinadores, em 04/10/1910. A ideia surge a partir das vantagens que Pedro enxerga em reunir, em uma única empresa, a matéria prima e o produto acabado. As usinas plantariam e produziriam ao mesmo tempo. Pensando, assim, adquiriu o Engenho Central de Monte Alegre, em Piracicaba, transformando-o na nova Usina de Monte Alegre.
Desta forma, Pedro Morganti entra, definitivamente, para o universo da indústria açucareira, tornando-se um todo-poderoso e progressista senhor de engenho e de usinas. É a grande fase não apenas do Engenho de Monte Alegre, mas da indústria açucareira no Brasil. Mais tarde, e 1.916, compra as ações da Companhia Central Conde Wilson, (..) e, em 1917, o Engenho Fortaleza, em Araraquara, que passou a chamar-se “Usina Tamoio” e onde organiza a Companhia União Agrícola. Com esses empreendimentos, Pedro Morganti chegou a ser o maior produtor de açúcar do Brasil.
Inauguração da locomotiva construída na Usina Monte Alegre, na foto Pedro Morganti e o governador de São Paulo, Ademar de Barros.
Casa da afamilia Morganti em Monte Alegre. A construção principal era denominada “Casa da Fazenda” e, mais ao fundo, a “Casa de Hóspedes”, circundadas por um enorme e belo jardim.
A usina Monte Alegre, em 1993, já desativada. Foto de José Luiz.