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PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS JOÃO UMBERTO NASSIF Jornalista e Radialista joaonassif@gmail.com Sábado 29 de outubro de 2016.
Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
O ator Irineu Antonino Travalini, o Toni Cardi revelação em antigas produções cinematográficas de faroeste conta que fez 28 filmes (longa-metragem), dirigidos por importantes diretores como Anselmo Duarte
Anselmo Duarte recebendo a Palma de Ouro em Cannes, 1962
José Mojica Marins (Zé do Caixão)
Luiz Sérgio Person
Depoimentos sobre Luiz Sergio Person
Rretirados do documentário “Person” dirigido por Marina Person
Um filme sob a direção de Rafaelle Rossi com a participação de Toni Cardi
José Mojica Marins (Zé do Caixão), Ozualdo Candeias, Luiz Sérgio Person, o italiano Rafaelle Rossi,
Carlos Miranda, do seriado “O Vigilante Rodoviário” e “Águias de Fogo” (TV Tupi), entre outros.
VIGILANTE RODOVIÁRIO
TONI CARDI CONTRACENANDO COM O VIGILANTE RODOVIÁRIO
Toni Cardi cita alguns filmes como “A Última Bala”,
que filmou ao lado de nomes famosos como Pepita Rodrigues; quatro com Mazzaropi, “Jeca e a Freira”, “No Paraíso das Solteironas”, “Uma Pistola para Djeca” (paródia do Django) e o “Grande Xerife”.
Entrevista com Amácio Mazzaropi
O Jeca e a Freira
Mazzaropi no Paraiso das Solteironas
Uma pistola para Djeca
Grande Xerife
Fez cinema do final de 1966 até a década de 80 e, nesse espaço de tempo, ainda atuou em cinco novelas da Tupi, “Hospital”, com direção de Walter Avancini; a primeira versão de “Mulheres de Areia”, com Eva Vilma; “Barba Azul”, também com a atriz, sob a direção de Carlos Zara; “Divinas e Maravilhosas”, fazendo par romântico com Nicete Bruno; e, na TV Record, “Depois do Vendaval”, sob a direção de Waldemar de Moraes. Ele ainda foi ator e diretor de diversas fotonovelas da revista “Melodias”, e depois entrou para o ramo imobiliário, profissão que atua até hoje.
Você nasceu em que cidade?
Nasci em Piracicaba, na época o bairro era conhecido como Bimboca, na Vila Rezende. Meu pai era oleiro, nasci a 10 de maio de 1943. Sou filho de Pedro Travalini e minha mãe era uma espanhola muito bonita, chamava-se Dolores Peinado, tiveram doze filhos, sendo que cinco faleceram ainda muito pequenos, ficaram sete filhos: Irineu, Irene, Iracema, Irivaldo, Lourdes, José Marcos e Claudete. Meu pai trabalhou muito, sempre procurando uma situação um pouco melhor, teve emprego em muitos lugares, meu pai fez treze mudanças. Ficou muitos anos em fazenda, tocando lavouras de todo tipo de plantação.
Em qual escola você iniciou seus estudos?
Nessa época, morávamos próximos a Usina Costa Pinto, foi em uma escola nessa localidade que eu estudei dali fui para o bairro Dois Córregos, em seguida fui para São Paulo. Em Barueri fiz o terceiro ano, o quarto ano eu estudei em Carapicuíba, na Rua da Palha. Depois segui meus estudos, o colégio eu fiz na cidade de São João da Boa Vista onde fiz o Curso de Direito até o quarto ano. No período em que fiquei em Piracicaba, vim da fazenda e fui trabalhar em uma oficina com o meu primo Antonio Travalini, conhecido como Toninho Cavalo, pelo seu porte físico avantajado, chamava-se Mecânica Bom Jesus. Era do Piacentini, Bernardino e do meu primo. Nessa oficina permaneci por seis anos e meio, dali eu fui para Campinas trabalhar na Clark Equipamentos, em seguida fui para a Aços Villares em São Paulo, como ferramenteiro, Trabalhei na General Motors, lutava judò pelo clube da empresa.. Vim para Piracicaba, eu namorava aqui, fui trabalhar na Dedini, onde eu ganhava menos da metade do que ganhava em São Paulo. Desisti, fui para o comércio. Nessa época eu namorava uma moça que foi Miss Piracicaba, Sidnéia de Oliveira, isso foi em 1968. Quem comandava o concurso era o deputado Francisco Antonio Coelho, o Coelhinho e Arquimedes Dutra. Eles me ligaram dizendo: “- Sua noiva será Miss Piracicaba!”.
A eleição dela foi muito interessante, por quê?
Ela tinha um instituto de beleza na Rua XV de Novembro esquina com a Rua José Pinto de Almeida, ela foi contratada para maquiar as candidatas do concurso. O Coelhinho acompanhando o processo chamou o Arquimedes Dutra e disse-lhe: “- Professor! Olha a nossa miss aqui!”. De fato ela era muito bonita, tinha 1,78 metros de altura. Decidiram ali mesmo: “Você vai ser a nossa miss!” Nessa época eu já era ator de cinema. Tinha feito teatro. Trabalhei no que foi a coqueluche de uma época, que era a luta – livre. Em 1964 fui campeão paulista de judô, aos 21 anos.
Como surgiu o ator Toni Cardi?
Eu já fazia teatro, viajávamos com peças pelo Brasil, em uma dessas ocasiões estava com Roberto Mauro, que é piracicabano, ele disse-me: “-Tem um diretor italiano que vai fazer um filme, o Rafaelle Rossi. Ele tinha trabalhado como segundo assistente de direção do filme “El Cid” em Cinecitta. Fomos até onde poderíamos encontrar o Rafaelle, em São Paulo, na rua em que havia boates, fomos até a boate “La Vie en Rose”. A conversa tomou corpo, e acabamos fazendo, o filme “O Homem Lobo”. Era um drama de um estudante que em noites de lua cheia se transformava em lobisomem. Viemos em Piracicaba filmar parte do filme. João Chaddad participou do filme.
Em que local de São Paulo você passou a residir?
Fiquei por 25 anos morando em um apartamento situado no Largo do Arouche, no Edifício Santa Elisa, em cima da Galeria do Arouche, próximo ao Gato Que Ri, La Casserole, Rubaiyat. Eu tinha um Maverick, V-8, cheguei a ter cinco Maverick. O Luiz Aguiar morava no mesmo prédio. La Casserole
O GATO QUE RI
Como surgiu o nome artístico Toni Cardi ?
De Antonino, que é meu nome, surgiu o Toni, de um livro de Irving Wallace surgiu o sobrenome Cardi.
De quantas novelas você participou?
Participei de quatro novelas na TV Tupi e de uma novela na TV Record. Na Tupi fiz “Hospital” com Walter Avancini, a primeira versão de “Mulheres de Areia” com Eva Wilma. Com Eva Wilma, com direção de Carlos Zara, fiz “Barba Azul”; “Divinas e Maravilhosas” eu fazia um par romântico com Nicete Bruno. Fiz uma novela na Redord, fui dirigido por Waldemar de Moraes. Fiz uns 30 comerciais para a televisão, entre eles: “Café Caboclo e Açúcar União”; “Calças Dolza”; lançamento do avião “Bandeirantes”; “Jogo de Cama, Mesa e Banho Calfat” com Jean Manzon; lançamento da perua “Belina”. Fiz fotonovelas na “Revista Melodias” cheguei a dirigir algumas fotonovelas.
Quantos filmes você fez no cinema?
Fiz 28, se fosse nos Estados Unidos ou Cinecitta eu estaria milionário!
Atualmente você continua trabalhando?
Desde quando atuava em cinema eu já era corretor imobiliário, é a atividade que realizo atualmente. Tive uma empresa, a MIC Empreendimentos, fiz uns 20 e poucos loteamentos, depois comecei a prestar serviços. No total hoje tenho em minha atuação uns 230 loteamentos.
Foi a área que deu um retorno financeiro melhor?
O ator vive da sua imagem, tem que procurar ganhar bem para vender uma bela imagem, isso custa caro, boas roupas, bons carros, freqüentar grandes restaurantes: Gigetto, Eduardo`s, Os Vickings, eram os grandes restaurantes na época. Só consegui guardar um pouco de dinheiro quando me casei. Namorei dez anos e meio. Casei-me com uma paulistana, em 1975, meu sogro foi comandante da Polícia Militar em Piracicaba.
Qual é o nome da noiva com quem você se casou?
É Sidnéia de Oliveira, tivemos quatro filhos: Rodolfo, Magno, Natasha e Willian.
O seu ingresso na Luta Livre como se deu?
Aos 14 anos eu comecei no judô. Em cima do cinema Polyteama, em Piracicaba, havia a academia de judô, era do Peixinho, campeão paulista, se não me engano sul-americano também. Na Rua Riachuelo o Zezinho Marafon fazia luta livre jiu-jitsu.
Como você conheceu Amácio Mazzaropi?
O Mazzaropi me conheceu! Eu estava na escadaria da TV Tupi conversando com a artista Nadia Tel, o diretor de elenco Aldo Cezar, nisso parou um carro Impala, o Aldo disse: “ Olha o Mazzaropi chegando!”. Uma pessoa desceu d carro, apresentou-se como sendo Roberto Pirillo, perguntou o meu nome, se eu era ator, disse que o Mazzaropi queria falar comigo, se eu podia ir até o carro para conversar. Cheguei junto ao carro, na frente estava o Carlos Garcia que fazia os filmes dele, o Mazzaropi abriu o vidro traseiro, apresentei-me, perguntou-me se eu montava cavalo, disse-lhe que era uma das minhas especialidades, perguntou-me se conhecia alguma coisa de luta, respondi-lhe que era faixa preta de judô e fazia luta – livre na televisão de vez em quando na então Excelsior Canal 9, Edson “Bolinha” Coury era o apresentador.
Edson “Bolinha” Coury Foi quando o Mazzaropi disse que ia fazer um filme e estava precisando de um ator com as minhas características. Ele então me deu um cartão do seu escritório, PAM Fimes- Produções Amácio Mazzaropi, que ficava em cima do Cine Paissandu. Disse-me para ir no dia seguinte até o seu escritório as nove horas da manhã.
Você foi?
No dia seguinte, cheguei ao escritório ele já estava me esperando junto com Abílio de Souza que ia dirigir o filme na época. Fui contratado na hora, ele perguntou-me se tinha pratica em produção de cinema, disse que tinha acabado de fazer a produção do filme que tinha terminado naqueles dias. No dia seguinte viajamos para Taubaté onde era o estúdio do Mazzaropi, fiz a produção e atuei em “O Jeca e a Freira”, junto com Mauricio do Valle, Isaura Bruno que tinha acabado de fazer o papel de Mamãe Dolores, oHenrique Felipe da Costa, mais conhecido como Henricão, no ano seguinte fui fazer “O Paraíso das Solteironas”, no próximo ano fiz “Uma Pistola para Djeca”, ele fez a seguir “Um Caipira em Bariloche”, eu não fui, em 1970 ou 1971, voltei a fazer com ele “O Grande Xerife”, onde eu era o galã. Fiz quatro filmes com Mazzaropi.
Isaura Bruno em “O Direito de Nascer”
As lutas livres marcaram uma época na televisão brasileira. Você participou dessa época, pode nos falar algumas particularidades desses espetáculos?
Fantomas era nosso empresário, eu lutei com ele. Nessa época tivemos Ted Boy Marino, Tigre Paraguaio, tinha um que esmerilhava ficha de telefone e punha entre os dedos, para cortar o adversário e fazer sangrar era Aquiles, o Matador. Outros lutadores eram Espanholito, que usava o cabelo cumprido, Índio Saltense era um grupo de artistas, fazíamos apresentações em clubes, praças públicas, sindicatos.
Dava muita audiência?
Muita! Era uma delícia! Atualmente essas lutas perderam muito do seu atrativo talvez pela forma como são realizadas.
Você continuou a fazer cinema até quando?
Até quando houve excesso de exposição dos atores, com cenas intimas explicitas. Decidi que devia parar.
Hoje você está aposentado?
Aposentei-me como ator e como empresário.
Qual é a reação do publico quando o vê na rua?
Ainda sou reconhecido. Estive em Macapá, fui reconhecido lá. Em Rancho Queimado na Serra Catarinense, uma noite eu estava jantando em um restaurante, tinha uma família em uma mesa, uma senhora que estava nesse grupo perguntou-me: “- Você é artista de cinema?”. Respondi que era. Ela perguntou qual era o meu nome. Levantei-me e fui até a mesa onde ela estava com a sua família. Disse que o meu nome é Toni Cardi. Ela disse: “- Ah! Você fez filme tal, mais esse, mais aquele!” A família inteira participou. No dia seguinte o prefeito, o comandante da defesa civil, chamaram-me a prefeitura, a cidade é pequena, três mil habitantes, fizeram uma festa. Em Ribeirão Preto, quando lancei o meu livro autobiográfico “A Simetria De Uma Trajetória” a Record fez uma grande festa.
Você participou de algum programa de rede nacional recentemente?
Eu não procuro ninguém. No auge fui muito procurado, saí na revista “O Cruzeiro”, “Manchete” em todos os jornais da época.
A sua relação com a cidade de Piracicaba como ficou?
Permaneci 42 anos fora de Piracicaba. Há seis anos quando voltei era praticamente um forasteiro. A cidade cresceu. A minha família, meus irmãos, estão todos aqui.
Você participou de bailes de debutantes?
Participei de muitos! Dava um bom dinheiro na época. Os muito requisitados eram eu, Francisco Di Franco, inclusive moramos juntos no Rio de Janeiro em um apartamento na Rua Toneleiros, 200, Carlos Alberto Riccelli, tem até um caso interessante, eu estava fazendo um loteamento em Itararé, houve um baile de debutantes, e um dos diretores tinha participação no loteamento, nessa época o Riccelli era solteiro, tínhamos feito a novela “Hospital”, o Riccelli é muito amigo, é quieto, mas se precisar ele se manifesta. Combinamos o diretor do clube e eu em fazermos uma brincadeira. Coloquei o smoking, dirigi-me ao escritório do clube, nisso o Riccelli também chegou para apresentar o baile. Quando me viu fez uma festa, perguntou-me se eu tinha ido para assistir sua apresentação, eu disse-lhe que estava ali como contratado para apresentar as debutantes. A encenação continuou, o Riccelli começou a ficar nervoso, até que o diretor do clube contou que aquilo tudo era uma brincadeira com ele. Ele relaxou, demos boas risadas, ele acabou me chamando para a quadra, dançamos com as moças. Conheci a Bruna Lombardi, era mais reservada.
Carlos Alberto Riccelli
O Juca Chaves também conheci, havia um restaurante chinês na Avenida Paulista, ele fazia show todas as noites lá.
Juca Chaves Outro que conheci muito foi Waldick Soriano eu morava no Largo do Arouche e ele morava na esquina em um hotel.
Waldick Soriano Conheci muito Moacyr Franco ele estava sempre no Gato Que Ri, outro que andava sempre por lá era Walmor Chagas.
Moacyr Franco
Com Pepita Rodrigues fiz a novela “Divinas e Maravilhosas” e o filme “ A Última Bala”. ( Nesse momento Toni Cardi tira de um tubo cartazes de filmes em que trabalhou, entre as curiosidades aparece a dupla Chitãozinho e Xororó, que atuaram no filme, ainda muito jovens, o violão é maior do que eles! A seguir Toni mostra uma fotografia com Carlos Miranda, o Vigilante Rodoviário, e diz: Falei com ele ontem! Toni desfila uma série de fotografias com cenas de filmes envolvendo Alberto Ruschel, Francisco Di Franco, do filme “Os Trombadinhas” com Pelé, onde aparece Toni contracenando com Pelé. Foto de “um grande diretor” : Pena Filho. Fotos com Toni contracenando com Jorge Karan, Luiz Sérgio Person, Mazzaropi, Mauricio do Valle, Carlos Garcia, Carlos Miranda, Adele Coelho, Rafaelle Rossi, Tony Vieira, Claudete Joubert.
Como surgiu seu livro “A Simetria de Uma Trajetória”?
Eu comecei a rabiscar, naquela época só tinha máquina de escrever, eu tinha uma Remington portátil papai morava na Rua Moraes Barros, eu vim de São Paulo, fiquei uns três dias ai, pensei em escrever a minha história, acabei escrevendo 17 a 18 páginas, guardei aquilo tudo. Trinta anos depois, quando vim para Piracicaba, mexendo nas minhas coisas caiu na minha mão aquele negócio todo. Incentivado pelos amigos, sozinho em casa, passei a escrever principalmente à noite. Tinha algumas madrugadas que quando eu sentia fome, olhava o relógio já eram cinco horas da manhã. O livro ficou pronto, a Editora Degaspari imprimiu e lancei o livro na Livraria Nobel, no Shopping Piracicaba, isso foi em 2013.
Boca do luxo
Autor: João Cláudio Capasso
Foi da década de 60 a 70 que frequentei a maravilhosa boca do luxo em São Paulo, tinha vinte anos.
Lembro-me da boate Dakar, na esquina da Rego Freitas, com sua pista dança iluminada, o Holiday, Variety, o La Vie en Rose, da Ester, o Michel da Sonia, o Club de Paris do francês Jaan Pierry, que foi a primeira boate com TV circuito fechado. Em frente tinha o bar Tetéia.
Todas as noites parecia que estávamos em Las Vegas, a cidade toda iluminada, muita gente bonita nas ruas, as garotas que trabalhavam nas boates muito bem vestidas, pareciam madames.
Na Praça Roosevelt tinha La Licone, da Laura Qeu; depois mudou-se para sede própria, na Major Sertorio. O Marino, o Chicote, enfim, uma época de festas. Dificilmente tinha uma confusão.
Tinha mulheres belíssimas nas boates; um amigo casou-se com uma garota do La Vie en Rose na Igreja da Consolação, foi uma linda cerimônia, em que estavam todos os boêmios da noite de São Paulo, e depois uma grande festa. Época maravilhosa.
No dia em que a boca do luxo acabou, os prédios foram desapropriados. Todas as boates deram uma grande festa de despedida, nunca vi tanta gente chorando nas ruas, todos os porteiros, as garotas, e os clientes se abraçaram, sabendo que jamais haveria uma boca do luxo tão linda, tão maravilhosa como aquela.
Hoje não existem mais boates com aquele luxo, com show, tudo passa, mas fica a saudades daquele quadrilátero maravilhoso da Rego Freitas, Major Sertorio, Rua Araújo.
Agradeço a Deus por ter vivido os dez anos mais maravilhosos da minha vida. Quem sabe um dia voltamos a nos encontrar, mesmo que seja do outro lado da vida.