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    Entrevistas

    PADRE LUCAS MARANDI

    Por João Nassif4 de setembro de 2013Nenhum comentário8 Min de Leitura
    Radio studio recording composition with characters of guest and talk show host talking in one microphone vector illustration
    PROGRAMA PIRACICABA HISTÓRIAS E MEMÓRIAS
    JOÃO UMBERTO NASSIF
    Jornalista e Radialista
    joaonassif@gmail.com
    Sábado, 31 de agosto de 2013
    Entrevista: Publicada aos sábados no caderno de domingo da Tribuna Piracicabana
    As entrevistas também podem ser acessadas através dos seguintes endereços eletrônicos:
    http://blognassif.blogspot.com/
    http://www.tribunatp.com.br/
    http://www.teleresponde.com.br/
     
    ENTREVISTADO: PADRE LUCAS MARANDI
     

    A Paróquia Imaculado Coração de Maria, mais conhecida como Igreja da Paulicéia, tem padres de diversas nacionalidades, mas é com certeza absoluta a única igreja do Brasil que tem um padre que veio de Bangladesh, Padre Lucas Marandi, que está a poucos meses no Brasil, e comunica-se em português. Com cerca de 150 milhões de habitantes em 2012, Bangladesh é um pouco maior do que o estado do Amapá. Bangladesh foi governada, em diversos períodos da sua história, por hindus, muçulmanos e budistas. Tornou-se parte do Império Britânico, quando o Reino Unido, em 1858, assumiu o controle da Índia. Os conflitos entre hindus e muçulmanos provocaram a divisão da Índia em duas nações 1947, quando a Índia se tornou independente. O Paquistão, formado pelo Paquistão Ocidental e Paquistão Oriental foi criado a partir das regiões nordeste e noroeste da Índia. A maioria da população nas duas áreas é composta de muçulmanos. Muitas diferenças, tanto culturais como econômicas, dividiam os habitantes do Paquistão ocidental e oriental. Em 1971, essas diferenças resultaram no estabelecimento do Paquistão oriental como uma nação independente que é Bangladesh. Padre Lucas Marandi é filho de Mondel Morandi e Elina Hembrom, nasceu na cidade de Dinajpur a 16 de  junho de 1979, tem quatro irmãs.
    A família do senhor é católica?
    A minha família agora é católica. Ha quarent anos professavam o animismo (os cultos animistas alegam que: “Todas as coisas são vivas”). Tinham uma grande fé nas forças da natureza. Cultuavam as forças espirituais dos seus ancestrais.
    Qual é a atividade profissional exercida por seus pais?
    São agricultores, ainda tem fazenda com arroz, cana-de-açucar, batata, milho, verduras. A agricultura está cada vez mais mecanizada.
    Quando o senhor era jovem ajudava o seu pai na agricultura?
    Ainda jovem, estudava de manhã e na parte da tarde ajudava meu pai. Eu plantava arroz, cana, batata. Depois colhia quando estava na época da colheita.
    Qual é a alimentação tipica do país?
    O básico para nós é o arroz e peixe.
    Como se chama o idioma mais utilizado?
    Nós chamamos de bangla. Há também dialetos. O povo entende um pouco quando alguém fala em inglês. Lá é mais comum o povo entender a lingua inglesa do que no Brasil.
    O senhor fez seus estudos em que localidade?
    O ensino fundamental, médio e faculdade de Serviço Social fiz em Bangaladesh. Após concluir a faculdade entrei no seminário, fui atraído pelos padres xaverianos que trabalhavam com as pessoas não-cristãs.
    Antes de entrar para o seminário, ainda jovem, quais eram as formas de diversões que o senhor praticava?
    Eu gostava muito de jogar futebol.
    O senhor jogava bem?
    Sim! Era um bom atacante.  Às vezes, raramente, ia ao cinema.
    Qual é a religião predominante em Bangaladesh?
    O islamismo é predominante com aproximadamente 88,3%, há outras religiões como o hinduísmo, budismo, o cristianismo com 0,3%, cerca de 400 mil católicos.  e outras. Há liberdade de prática de diferentes religiões, cada um com suas igrejas, templos, e há respeito entre as diferentes religiões.
    O islamismo tem regras rígidas.
    Em Bangaladesh não há regras rígidas ainda.
    Como é visto o consumo de álcool, tabaco, em Bangaladesh?
    No nosso país não existe o consumo de álcool, como cerveja, vinho, por exemplo, Tabaco é consumido.
    Quando a família do senhor soube que tinha se dedicado a religião católica qual foi a reação?
    Uma parte da família ficou muito feliz. Outra parte não ficou contente porque sabia que eu não iria trabalhar no país. Hoje estou aqui no Brasil! Eles têm saudades do filho, filhos têm saudades dos seus pais, eles estão vivos.
    Por quanto tempo o senhor permaneceu no seminário?
    Fiquei dez anos no seminário. Em Bangaladesh fiz quatro anos: filosofia, noviciado, depois fui pra as Filipinas. Lá aprendi a língua local, tagalo, estudei inglês, após quatro anos estudei teologia na capital, Manila. Nas Filipinas noventa e cinco por cento da população é formada por católicos. O governo proibiu o autoflagelo que era realizado durante a Semana Santa. No Natal é feita a novena durante nove madrugadas. A missa começa as quatro horas da manhã.
    O senhor celebrava missas em tagalo?
    Sim, celebrei missas em tagalo, em inglês, os filipinos falam bem o inglês.
    Por quanto tempo o senhor permaneceu nas Filipinas?
    Nas Filipinas fiquei por seis anos.
    Em que ano o senhor ordenou-se padre?
    Foi a 9 de setembro de 2011 em Bangladesh, na minha paróquia. Fui ordenado pelo Bispo Moisés Montu Costa.
    Quantos idiomas o senhor fala?
    Falo a minha língua materna que é o santalé, na Ìndia tem três estados que falam esse idioma: sanatalé, falo bangala, inglês, tagalo. Agora português. Em dezembro de 2011 comecei a aprender português no Brasil. Após permanecer por seis anos nas Filipinas fui designado para vir para o Brasil.
    O senhor já sabia alguma coisa a respeito do Brasil?
    No ensino fundamental a escola tem um livro com histórias sobre Pelé. O futebol brasileiro é muito bom. Time e jogadores muito bons.
    Em que ano o senhor veio para o Brasil?
    Em 20 de novembro de 2011, vim de avião pela TAM. Desci em Guarulhos, fui levao diretamente a nossa casa na Vila Mariana. Descansei. A tarde fui visitar a Avenida Paulista. Minha primeira impressão foi de espanto, principalmente com as roupas que as pessoas estavam usando. Em noossa cultura usa-se o sari. Achei o trãnsito melhor do que no meu país.
    E a alimentação?
    Agora como de tudo. Apenas o feijão que ainda não posso comer. Gosto de feijão, mas sinto que para mim ainda é pesado. Com relação aos demais alimentos me acostumei. Gosto de cafezinho, lá nós bebemos muito chá. Assim como aqui se toma um cafezinho, lá se toma um chazinho.
    Da Vila Mariana o senhor foi para onde?
    Fui para região de  Campinas, em Hortolândia, onde temos uma casa e permaneci por três meses, onde estudei português.
    O senhor sabia falar alguma palavra em português? 
    Nada. Foi muito difícil.
    A língua portuguesa é tida como uma língua rica, por exemplo, “Saudade” é uma palavra de tradução muito difícil.
    Não considero uma língua complicada, mas sim difícil. Tem muitas regras. Diferente do inglês.
    A figura do padre ainda conserva muito respeito no Brasil?
    Sim, é muito respeitada.
    Como é o dia do senhor?
    Normalmente levanto-me as seis e meia, temos orações, café da manhã, em seguida começamos a trabalhar. Em determinadas noites celebramos a missa. Aos domingos temos missa de manhã e a noite. Missa de jovens é aos sábados à noite.
    O senhor aparenta ter pouca idade, isso lhe traz problemas?
    Muitos dizem você é muito jovem! Será que tem experiência?
    O senhor prepara suas homilias (prelecção dada por um sacerdote no decorrer de uma missa)?
    Prepero!  Não posso celebrar a missa sem preparação.
    Como o senhor vê a comunidade?
    Aqui temos treze comunidades. Também temos setores perto da nossa igreja. A paróqui é muito grande. O povo é muito unido, isso fica claro em algumas atividades que realizamos, como a festa das comunidades. Ao completar 60 anos, a paróquia mostrou-se presente com a participação de muitas pessoas. Dia 6 de setembro as 19:000 iremos sagrar 50 anos de vida sacerdotal do Padre Giovanni Murazzo.
    Os fiéis se confessam ao senhor em um confssionário tradicional ou em um ambiente reservado, como uma sala?
    A confissão é um sacramento. Conversar é outra coisa, diferente. Assim como conselho é outra coisa. Atualmente a confissão é feita face a face.
    O senhor tem o sonho de permanecer no Brasil ou de conhecer novos países?
    Eu não posso sonhar. Todas s coisas que irei realizar dependem do meu chefe, meu superior. Depende da vontade deles se devo ficar aqui ou ir trabalhar em outro país. Se eu não for mandado não posso querer ir trabalhar em determinado país, não tenho essa autonomia para escolher.
    Quantos padres vieram de Bangaladesh ao Brasil?
    Até agora só eu. Acredito ser o primeiro e único que veio de Bangaladesh ao Brasil.
    Quem nasce em Bangaladesh recebe qual denominação?
    Em português chamamos de bengalês.
    Como o senhor vê a figura do Papa Francisco?
    Ele é muito humilde e muito próximo do povo, especialmente dos pobres, dos excluídos. É um papa muito próximo das pessoas.
    Como o senhor vê a violência?
    Ela existe onde há a presença do ser humano. Em alguns países é maior, em outro é menor, mas sem violência não existe nenhum país.
     
     
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