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    Direito Adquirido

    Por João Nassif19 de setembro de 2005Nenhum comentário5 Min de Leitura

    Direito Adquirido

    Envoltos pelo clima de paixão, Pedro Manoel Borges e Laura Castelli, seguem rumo ao Hotel Classic, um dos melhores da região. A eletricidade os envolve. Arrepios de puro desejo. Entram no prédio do hotel, sobem até o 9o andar, entram se atropelando, beijos de pura adrenalina. Rapidamente as roupas desaparecem dos seus corpos. Ela morena clara, corte de cabelo curto, revela em nos traços das suas faces delicadas uma beleza marcante, um olhar que congela quando cruza com o olho de quem a atrai. Seios delineados compõem com a cintura bem definida um belo conjunto. Os quadris largos bamboleiam na imaginação de quem os vê balançar. As pernas bem torneadas, enfeitiçam quando passam. Ele, têm o cuidado de estar em forma. Uma calvice não muito acentuada, cabelos cortados quase rentes, o tronco forte, peitos largos, cintura sem barriga, coxas fortes. Ambos acendem o fogo da paixão colocando combustível naquele quarto. Uma profusão de beijos, onde línguas se enrolam, bocas coladas, o suor começa a brotar dos corpos, a temperatura começa a ficar insuportável. Falta ar fresco. Laura sente a necessidade de ir até o banheiro, o seu ventre excitado acionou a campainha da bexiga. Uma vontade intensa de desfazer-se do liquido antes ingerido. Pedro, contrariado, espera a volta da parceira para continuar o embate. Enrola-se em um lençol e aproxima-se da janela. A vista é maravilhosa, não é a toa que é um hotel caro, é o único encravado naquela região. Serpenteiam em volta dele prédios de luxo, lá embaixo a terra mostra seu ventre nu enquanto operários escavam em sua atividade. Seus olhos acompanham as linhas do prédio de granito negro. Era um edifício sóbrio, imponente, aonde situavam-se escritórios de conhecidos advogados. Não acredita no que vê. Lá está Luiz Correia! Com sua cabeleira branca, indo e vindo, aparece pela janela, Luiz, que é conselheiro do clube, são amigos, companheiros. Puxa vida! Eu não posso perder essa oportunidade, ele tem que me ver aqui, enquanto ele trabalha na sua luta diária para dar as petições o ar da pureza e respeitabilidade que seus clientes muitas vezes não possuem, eu estou aqui devorando o que a Terra oferece de melhor. A vontade de provocar, o instinto do macho conquistador e exibicionista o levou a um impulso. Olhando a memória do celular, apertou o numero do seu telefone. Vendo através da janela o movimento que ele faz ao pegar o seu pequeno telefone. Quase grita ao aparelho: – Luiz, olhe através da janela, e veja seu amigão! Por alguns instantes ele fica estático. Imagina ser um trote, um louco, um piloto de helicóptero. Então ele aproximou-se da janela do seu escritório e viu a cena: Seu amigo, apenas de lençol enrolado no corpo do outro lado da janela. Ambos começaram a rir, gargalhadas sem fim. Laura aproxima-se da janela, para ver o que está acontecendo. Envolta em uma toalha amarela com o logotipo do hotel em relevo. A visão da bela da tarde deixou Luiz enlouquecido. Sentindo-se em desvantagem com relação ao amigo, disse ao telefone ainda ligado: – Pedro estou enviando-lhe uma garrafa de Cristal, sempre tenho uma em minha geladeira, para comemorar a vitória em grandes causas jurídicas. Faço questão de levar-lhe pessoalmente. Nesse instante Pedro sentiu o que iria lhe custar o fato de ficar se exibindo junto ao amigo. O encanto daquele encontro seria quebrado. Como dizer a Laura que iriam receber um amigo naquelas circunstancias? Para impedir a vinda do intruso ele não reunia argumentos. O mundo desabava em sua cabeça. Nem bem tinha acabado de pensar e a campainha toca. Luiz conhecia todo o pessoal do hotel por ser vizinho, isto lhe franqueava a entrada, a pouca distancia impediu que o champagne, motivo da visita, se esquentasse. Pálido e contrariado, Pedro abriu a porta.
    Laura surpresa com tudo que se passava estava sem reação. Permaneceu assim até mesmo quando Luiz enfiou em suas mãos um papel, dizendo que poderia reivindicar seus direitos junto a Pedro no momento que quisesse. Bastava assinar aquela procuração em branco. Pedro não sabia se aquilo era uma troça do amigo, ou se seria verdade. Tinha transformado sua tarde em um inferno ao mostrar-se ao amigo.
    Laura já tinha perdido seu encanto e encantamento. Após rápidos cumprimentos, Luiz saiu pela porta rapidamente. Mas já tinha realizado o estrago. A folha em branco permanecia sobre a pequena mesa. Tudo era cinzas. O clima era gélido. Só restava pagar a conta do hotel e saírem. Durante o percurso nem se falaram. Laura e Pedro simplesmente não ousavam se olharem.De ódio mutuo e desejo não realizado.
    No dia seguinte Pedro acordou com um gosto seco na boca. A língua parecia uma palha. Como tinha sido tão idiota. Um misto de depressão e ódio tomava conta dele. Nada adiantou. Nem mesmo o carro tão sonhado que ele foi buscar assim que ligaram da agencia avisando a chegada tão esperada. Absorto pelas ruas, não via mais nada. Seu olhar estava mais congelado do que o de um peixe em câmara fria. A cidade não existia, as pessoas eram peças que caminhavam. Não conseguia ver nada. Nem mesmo aquele casal que passava abraçado, trocando beijinhos apaixonados. Se ele tivesse observado veria o quanto Luiz e Laura estavam felizes.
    Os nomes e fatos aqui mencionados são frutos da criação do autor, qualquer semelhança é mera coincidência.

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